A Embraer arruma as malas na China
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e uma das maiores exportadoras brasileiras, está prestes a encerrar uma relação de dez anos que tem com a China. A companhia instalou um escritório comercial em Pequim no ano 2000 e, três anos depois, fechou uma sociedade com a estatal chinesa Avic 2 para a instalação de uma fábrica em Harbin, no nordeste do país, para produzir a família […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2010 às 16h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h41.
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e uma das maiores exportadoras brasileiras, está prestes a encerrar uma relação de dez anos que tem com a China. A companhia instalou um escritório comercial em Pequim no ano 2000 e, três anos depois, fechou uma sociedade com a estatal chinesa Avic 2 para a instalação de uma fábrica em Harbin, no nordeste do país, para produzir a família de jatos de até 50 lugares ERJ 145. Na época, a Embraer foi a primeira empresa estrangeira a ter uma posição majoritária em uma sociedade com uma companhia chinesa. A relação com o governo chinês, no entanto, esfriou. Os jatos ERJ 145 perderam espaço no mercado. O último produzido na China será entregue no início de 2011. Há meses, a Embraer pediu autorização ao governo chinês para produzir sua família EMB 170/190, maior e mais moderna, mas não obteve resposta. Diante do pouco-caso dos chineses e das perspectivas pouco animadoras para os negócios na região, a direção da Embraer considera o fechamento da fábrica de Harbin. Oficialmente, a companhia não se pronuncia.
Nota publicada na edição 971 da revista EXAME.
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e uma das maiores exportadoras brasileiras, está prestes a encerrar uma relação de dez anos que tem com a China. A companhia instalou um escritório comercial em Pequim no ano 2000 e, três anos depois, fechou uma sociedade com a estatal chinesa Avic 2 para a instalação de uma fábrica em Harbin, no nordeste do país, para produzir a família de jatos de até 50 lugares ERJ 145. Na época, a Embraer foi a primeira empresa estrangeira a ter uma posição majoritária em uma sociedade com uma companhia chinesa. A relação com o governo chinês, no entanto, esfriou. Os jatos ERJ 145 perderam espaço no mercado. O último produzido na China será entregue no início de 2011. Há meses, a Embraer pediu autorização ao governo chinês para produzir sua família EMB 170/190, maior e mais moderna, mas não obteve resposta. Diante do pouco-caso dos chineses e das perspectivas pouco animadoras para os negócios na região, a direção da Embraer considera o fechamento da fábrica de Harbin. Oficialmente, a companhia não se pronuncia.
Nota publicada na edição 971 da revista EXAME.