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A Anglo American contra Eike Batista

A mineradora Anglo American contratou o escritório Wald Advogados para liderar um processo de arbitragem contra a MMX e o empresário Eike Batista. Em 2008, a Anglo comprou da MMX o projeto Minas Rio, complexo formado por uma mina de ferro, um mineroduto e um porto. Pagou 5,5 bilhões de dólares. Depois, foi só dor de cabeça. Agora a companhia quer uma indenização (estimada em 2 bilhões de reais) por ter, segundo ela, comprado gato por lebre — de acordo com a […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h17.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h48.

A mineradora Anglo American contratou o escritório Wald Advogados para liderar um processo de arbitragem contra a MMX e o empresário Eike Batista. Em 2008, a Anglo comprou da MMX o projeto Minas Rio, complexo formado por uma mina de ferro, um mineroduto e um porto. Pagou 5,5 bilhões de dólares. Depois, foi só dor de cabeça. Agora a companhia quer uma indenização (estimada em 2 bilhões de reais) por ter, segundo ela, comprado gato por lebre — de acordo com a mineradora, Eike entregou um projeto muito mais atrasado e complexo do que o prometido. Isso retardou o início da produção, e a empresa teve um custo extra de 6 bilhões de dólares. Eike teria dito à empresa, por exemplo, que os donos das 1 600 propriedades no caminho do mineroduto já haviam concordado com a construção — mas por enquanto a Anglo não conseguiu chegar a um acordo com fazendeiros e prefeituras. Ironicamente, Eike prepara agora a venda total da MMX, num processo que deve ser coordenado por Credit Suisse e XP Investimentos. A Anglo nega, MMX e Wald não comentam.

(Com Tiago Lethbridge)

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A mineradora Anglo American contratou o escritório Wald Advogados para liderar um processo de arbitragem contra a MMX e o empresário Eike Batista. Em 2008, a Anglo comprou da MMX o projeto Minas Rio, complexo formado por uma mina de ferro, um mineroduto e um porto. Pagou 5,5 bilhões de dólares. Depois, foi só dor de cabeça. Agora a companhia quer uma indenização (estimada em 2 bilhões de reais) por ter, segundo ela, comprado gato por lebre — de acordo com a mineradora, Eike entregou um projeto muito mais atrasado e complexo do que o prometido. Isso retardou o início da produção, e a empresa teve um custo extra de 6 bilhões de dólares. Eike teria dito à empresa, por exemplo, que os donos das 1 600 propriedades no caminho do mineroduto já haviam concordado com a construção — mas por enquanto a Anglo não conseguiu chegar a um acordo com fazendeiros e prefeituras. Ironicamente, Eike prepara agora a venda total da MMX, num processo que deve ser coordenado por Credit Suisse e XP Investimentos. A Anglo nega, MMX e Wald não comentam.

(Com Tiago Lethbridge)

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