O lápis que você planta depois de usar
Sabe aquele toquinho de lápis que a gente joga fora? Três estudantes do MIT tiveram a ideia de colocar uma semente dentro dele. Achou interessante? O executivo Michael Stausholm também. Na época, 2013, ele atuava como consultor de sustentabilidade na Dinamarca. E estava cansado de lidar com empresas que não entendiam a importância do tema. Michael ficou empolgado: era exatamente o que buscava para exemplificar aos clientes o seu pensamento. Ele […] Leia mais
Publicado em 12 de outubro de 2016 às, 17h44.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h27.
Sabe aquele toquinho de lápis que a gente joga fora? Três estudantes do MIT tiveram a ideia de colocar uma semente dentro dele.
Achou interessante? O executivo Michael Stausholm também. Na época, 2013, ele atuava como consultor de sustentabilidade na Dinamarca. E estava cansado de lidar com empresas que não entendiam a importância do tema.
Michael ficou empolgado: era exatamente o que buscava para exemplificar aos clientes o seu pensamento. Ele entrou então em contato com os criadores e fechou uma parceria para iniciar a produção.
Mas o que nenhum deles esperava era o rápido crescimento das sementes e do negócio.
Em menos de 3 anos, a Sprout World comercializou mais de 1,7 milhão de lápis em 60 países. Entre seus clientes, constam marcas do porte de Disney, IKEA e até o Vaticano.
A empresa oferece grande variedade de opções: flores, ervas, vegetais e frutas. Ao todo, são 22 tipos de sementes.
Um dos motivos da atratividade do produto é o seu simbolismo: se o lápis veio da árvore, nada mais natural que volte a ser árvore novamente.
Curiosidade 1: O dinamarquês teve contato com a ideia acessando o Kickstarter, maior site de financiamentos coletivos do mundo. O projeto estava lá em busca de apoio.
Curiosidade 2: Como publicitário, também presenciei diversas vezes o mesmo que Michael: empresas mais preocupadas em anunciar ações sustentáveis do que de fato em realizá-las. Sempre considerei isso um erro. Afinal, pelos meios digitais, qualquer pessoa pode checar facilmente se o que a empresa está dizendo é verdade ou não.
Fontes:
Easyjet magazine, july 2016 – “Viewpoints on Business Sense”