Vai ser motivada assim lá no polo sul!
MANHÃ DE SOL E CÉU AZUL EM MALACA. Na Malásia o calor funcionava para nós como despertador, bastava o sol aparecer e a temperatura...
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 10h11.
Última atualização em 1 de setembro de 2017 às 17h28.
MANHÃ DE SOL E CÉU AZUL EM MALACA. Na Malásia o calor funcionava para nós como despertador, bastava o sol aparecer e a temperatura começava a se tornar quase insuportável em questão de minutos. Saímos da nossa hospedagem que ficava no bairro dos chineses, caminhamos por uma pequena rua, porém uma das mais famosas da cidade, chamada Harmony Street. O nome já traz consigo uma certa positividade, mas não é apenas um nome bonito, existe mesmo um motivo para ele, nessa mesma rua coexistem 3 templos de 3 diferentes religiões, sendo um deles o templo chinês mais antigo do país, um Islâmico e um Hindu, agradando assim devotos dos cultos mais dissonantes. Eles vivem em perfeita paz e esse exemplo tem maior valor pelo fato da Malásia ser um país de maioria muçulmana, uma religião forte e marcante.
Nossa viagem volta ao mundo nos mostrou extremos, extremos de tolerância e também intolerância, nos mostrou como os gostos e crenças devem ser respeitados por serem legítimos a cada pessoa. E foi nessa cidade que conhecemos Mel Li, uma pessoa legítima sem a menor sombra de dúvida. Mel, é malasiana e apesar disso foi uma sorte encontrá-la por lá, uma vez que foi para os Estados Unidos muito jovem e estava apenas visitando familiares em sua terra natal. Gostamos muito da vibração de Mel, comunicativa e espiritualizada, claro que fomos perguntar o que a motivava e foi aí que descobrimos um caminho de vida no mínimo curioso.
Há mais de 7 anos Mel decidiu mudar-se da Califórnia para a Antártica. Isso mesmo Antártica! Lá no extremo sul do planeta Terra, um dos pontos mais hostis para o ser humano, isolado do resto do mundo e a temperaturas baixíssimas como – 89 °C (o recorde mundial de temperatura mais baixa da Terra) ou ventos registrados na região costeira de 320 km. O que faz com que uma pessoa queira ir para a Antártica para morar e trabalhar? Pois foi o que ela decidiu após a sugestão de uma amiga, e não é que ela adora? Mel nos disse que está realizada na base americana em que trabalha, é responsável por controlar o abastecimento de combustível da base, algo muito diferente e curioso, o combustível chega até a base apenas uma vez por ano, aí ele tem que ser cuidadosamente armazenado e distribuído ao longo dos meses para que supra a necessidade, desafios como evitar o congelamento dos dutos e coisas do tipo estão presentes no dia a dia de Mel. Ela passa 7 meses por ano na base, no resto do tempo se envolve em trabalhos voluntários ao redor do mundo, por exemplo logo depois que a encontramos na Malásia ela seguiu para o Camboja, país com um dos maiores números de órfãos proporcionalmente à população.
Na base eles têm que se virar para não deixar a vida cair na monotonia, promovem encontros, dinâmicas, apresentações musicais amadoras entre outras coisas para um bom convívio social num lugar tão inóspito. Quase não é possível frequentar o ambiente externo, praticamente tudo se resume a locais protegidos com calefação e aquecimento.
Mel se sente feliz com seu trabalho e sua vida, gosta dos desafios e diz que sua maior motivação é ser um elo do bem entre as pessoas. Quer deixar algo de positivo por onde passa, gosta de conectar e ajudar pessoas “do bem”.
Manter o bom humor e a motivação em situações tão extremas exige uma vontade legítima de estar por lá. Assim como os 4 templos na mesma rua de Malaca devem ser respeitados, os gostos e opinões de cada um também. As diferenças nos tornam complementares, o que parece loucura para uns pode não ser para outros.
Por Danilo España
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.
MANHÃ DE SOL E CÉU AZUL EM MALACA. Na Malásia o calor funcionava para nós como despertador, bastava o sol aparecer e a temperatura começava a se tornar quase insuportável em questão de minutos. Saímos da nossa hospedagem que ficava no bairro dos chineses, caminhamos por uma pequena rua, porém uma das mais famosas da cidade, chamada Harmony Street. O nome já traz consigo uma certa positividade, mas não é apenas um nome bonito, existe mesmo um motivo para ele, nessa mesma rua coexistem 3 templos de 3 diferentes religiões, sendo um deles o templo chinês mais antigo do país, um Islâmico e um Hindu, agradando assim devotos dos cultos mais dissonantes. Eles vivem em perfeita paz e esse exemplo tem maior valor pelo fato da Malásia ser um país de maioria muçulmana, uma religião forte e marcante.
Nossa viagem volta ao mundo nos mostrou extremos, extremos de tolerância e também intolerância, nos mostrou como os gostos e crenças devem ser respeitados por serem legítimos a cada pessoa. E foi nessa cidade que conhecemos Mel Li, uma pessoa legítima sem a menor sombra de dúvida. Mel, é malasiana e apesar disso foi uma sorte encontrá-la por lá, uma vez que foi para os Estados Unidos muito jovem e estava apenas visitando familiares em sua terra natal. Gostamos muito da vibração de Mel, comunicativa e espiritualizada, claro que fomos perguntar o que a motivava e foi aí que descobrimos um caminho de vida no mínimo curioso.
Há mais de 7 anos Mel decidiu mudar-se da Califórnia para a Antártica. Isso mesmo Antártica! Lá no extremo sul do planeta Terra, um dos pontos mais hostis para o ser humano, isolado do resto do mundo e a temperaturas baixíssimas como – 89 °C (o recorde mundial de temperatura mais baixa da Terra) ou ventos registrados na região costeira de 320 km. O que faz com que uma pessoa queira ir para a Antártica para morar e trabalhar? Pois foi o que ela decidiu após a sugestão de uma amiga, e não é que ela adora? Mel nos disse que está realizada na base americana em que trabalha, é responsável por controlar o abastecimento de combustível da base, algo muito diferente e curioso, o combustível chega até a base apenas uma vez por ano, aí ele tem que ser cuidadosamente armazenado e distribuído ao longo dos meses para que supra a necessidade, desafios como evitar o congelamento dos dutos e coisas do tipo estão presentes no dia a dia de Mel. Ela passa 7 meses por ano na base, no resto do tempo se envolve em trabalhos voluntários ao redor do mundo, por exemplo logo depois que a encontramos na Malásia ela seguiu para o Camboja, país com um dos maiores números de órfãos proporcionalmente à população.
Na base eles têm que se virar para não deixar a vida cair na monotonia, promovem encontros, dinâmicas, apresentações musicais amadoras entre outras coisas para um bom convívio social num lugar tão inóspito. Quase não é possível frequentar o ambiente externo, praticamente tudo se resume a locais protegidos com calefação e aquecimento.
Mel se sente feliz com seu trabalho e sua vida, gosta dos desafios e diz que sua maior motivação é ser um elo do bem entre as pessoas. Quer deixar algo de positivo por onde passa, gosta de conectar e ajudar pessoas “do bem”.
Manter o bom humor e a motivação em situações tão extremas exige uma vontade legítima de estar por lá. Assim como os 4 templos na mesma rua de Malaca devem ser respeitados, os gostos e opinões de cada um também. As diferenças nos tornam complementares, o que parece loucura para uns pode não ser para outros.
Por Danilo España
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.