Qual o poder da pergunta?
Esse texto trata sobre o poder que as perguntas certas possuem, o quanto uma vida pode sofrer uma mudança positiva se existir reflexão.
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2012 às 17h12.
Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 11h19.
Há séculos que o ato de perguntar se tornou um hábito conhecido e necessário na evolução dos seres humanos.
Quem sou? De onde vim?
Pra onde vou?
Esse é o famoso enigma da esfinge, infelizmente muitos pensam que nos defrontarmos com ele é um luxo mas na verdade é algo extremamente necessário. Essas três perguntinhas podem gerar assunto para infinita discussão e ocupar todo o tempo de uma vida inteira, ou até de algumas vidas. Lembremos que a evolução é parte de um movimento em alguma direção, o que está parado não evolui, apenas envelhece e morre. Temos que começar de algum lugar, então o que nos faz ir em frente? Qual é o “start” que precisamos?
Em Florença, na Itália, encontramos Paolo de 71 anos, ele nos disse que sua maior motivação era buscar o sentido da sua existência e para encontrar suas respostas precisava de alguém para lhe fazer as perguntas. A solução ele encontrou há quase 40 anos e foi fazer psicanálise! Dessa maneira ele pode estar sempre em contato com as perguntas que o ajudam a descobrir o seu próprio enigma da esfinge. Mesmo aposentado e não provendo de muitos recursos se esforça para ir toda semana fazer o que ama, as sessões psicanálise.
As crenças e religiões sempre foram outro modo de encontrar respostas, porém nos dias de hoje muitas delas acabaram desacreditadas por terem sofrido inúmeras influências externas, políticas, econômicas e até mesmo de poder durante a história. Entretanto algumas civilizações antigas como a egípcia e a grega (Período Helênico) viveram uma época em que as crenças não se separavam do dia a dia das pessoas, elas simplesmente estavam presentes nas ações cotidianas, naturalmente inseridas nos hábitos e costumes inclusive influenciando outras áreas como arquitetura, arte, culinária, literatura, etc.
Atualmente a separação entre as crenças e os hábitos do dia a dia se tornou mais nítida, mas mesmo assim alguns povos que visitamos ainda mantém grande proximidade, como os Balineses em relação ao hinduísmo, os Laocianos (povo do Laos) em relação ao budismo, os entre outros.
Não importa de que maneira, seja pela religião ou pela simples curiosidade, as perguntas nos movem em direção às respostas, e mais do que isso, precisamos das perguntas certas para as respostas certas. Esse era o papel do mestre nas antigas sociedades (egípcia e grega), em que a educação era inteiramente baseada e norteada para o ENIGMA DA EXISTÊNCIA, o próprio jovem deveria se questionar: O que estou fazendo aqui? De onde vim? Pra onde vou?
E para temperar seus pensamentos com ética e outros valores essenciais nessa busca eles utilizavam os MITOS, que eram histórias exemplares contadas pelos mestres para serem recriadas dentro de cada um. Dessa forma eles geravam perguntas, reflexão e daí surgiam as respostas. Resgatar questões que nos fazem refletir sobre o que estamos fazendo aqui pode começar a nos dar as respostas que precisamos e certamente nos levar um pouco mais adiante.
Por Danilo España
Aos que se interessam pelos assuntos helênicos aqui vai o link para o site do Prof. Viktor D. Salis, mitólogo e estudioso das civilizações antigas à quem presto meus agradecimentos.
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.
Há séculos que o ato de perguntar se tornou um hábito conhecido e necessário na evolução dos seres humanos.
Quem sou? De onde vim?
Pra onde vou?
Esse é o famoso enigma da esfinge, infelizmente muitos pensam que nos defrontarmos com ele é um luxo mas na verdade é algo extremamente necessário. Essas três perguntinhas podem gerar assunto para infinita discussão e ocupar todo o tempo de uma vida inteira, ou até de algumas vidas. Lembremos que a evolução é parte de um movimento em alguma direção, o que está parado não evolui, apenas envelhece e morre. Temos que começar de algum lugar, então o que nos faz ir em frente? Qual é o “start” que precisamos?
Em Florença, na Itália, encontramos Paolo de 71 anos, ele nos disse que sua maior motivação era buscar o sentido da sua existência e para encontrar suas respostas precisava de alguém para lhe fazer as perguntas. A solução ele encontrou há quase 40 anos e foi fazer psicanálise! Dessa maneira ele pode estar sempre em contato com as perguntas que o ajudam a descobrir o seu próprio enigma da esfinge. Mesmo aposentado e não provendo de muitos recursos se esforça para ir toda semana fazer o que ama, as sessões psicanálise.
As crenças e religiões sempre foram outro modo de encontrar respostas, porém nos dias de hoje muitas delas acabaram desacreditadas por terem sofrido inúmeras influências externas, políticas, econômicas e até mesmo de poder durante a história. Entretanto algumas civilizações antigas como a egípcia e a grega (Período Helênico) viveram uma época em que as crenças não se separavam do dia a dia das pessoas, elas simplesmente estavam presentes nas ações cotidianas, naturalmente inseridas nos hábitos e costumes inclusive influenciando outras áreas como arquitetura, arte, culinária, literatura, etc.
Atualmente a separação entre as crenças e os hábitos do dia a dia se tornou mais nítida, mas mesmo assim alguns povos que visitamos ainda mantém grande proximidade, como os Balineses em relação ao hinduísmo, os Laocianos (povo do Laos) em relação ao budismo, os entre outros.
Não importa de que maneira, seja pela religião ou pela simples curiosidade, as perguntas nos movem em direção às respostas, e mais do que isso, precisamos das perguntas certas para as respostas certas. Esse era o papel do mestre nas antigas sociedades (egípcia e grega), em que a educação era inteiramente baseada e norteada para o ENIGMA DA EXISTÊNCIA, o próprio jovem deveria se questionar: O que estou fazendo aqui? De onde vim? Pra onde vou?
E para temperar seus pensamentos com ética e outros valores essenciais nessa busca eles utilizavam os MITOS, que eram histórias exemplares contadas pelos mestres para serem recriadas dentro de cada um. Dessa forma eles geravam perguntas, reflexão e daí surgiam as respostas. Resgatar questões que nos fazem refletir sobre o que estamos fazendo aqui pode começar a nos dar as respostas que precisamos e certamente nos levar um pouco mais adiante.
Por Danilo España
Aos que se interessam pelos assuntos helênicos aqui vai o link para o site do Prof. Viktor D. Salis, mitólogo e estudioso das civilizações antigas à quem presto meus agradecimentos.
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.