Engajamento é antítese perfeita para apatia!!
Pois bem lideranças de plantão, parece que diante do novo cenário global e com a chegada borbulhante da nova geração y, o “não envolvimento”...
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2012 às 21h21.
Última atualização em 18 de novembro de 2017 às 20h20.
Pois bem lideranças de plantão, parece que diante do novo cenário global e com a chegada borbulhante da nova geração y, o “não envolvimento” e a “apatia” passam a ter cada vez mais relação. Tempos atrás o trabalho era encarado de uma forma um pouco mais mecânica, e o reconhecimento em forma de “moeda” era uma super válvula de motivação. Hoje em dia a coisa mudou … mudou muito.
O assunto está tão em alta que matérias, livros e vídeos não param de pipocar. Outro dia assistindo uma das apresentações do TED – ideas worth spreading – o palestrante Dave Meslin abordou o tema de um modo interessante. Sua apresentação apesar de focada na sociedade canadense da qual faz parte, pode ser seguramente ampliada para quaisquer sociedades e ambientes. O questionamento de Meslin foi: por quê os canadenses se comportam de modo apático diante do cenário político e social de seu país?! A partir daí faz uma análise super interessante conectando cenários que geram apatia e outros que são geradores instantâneos de envolvimento. (apresentação de Meslin disponível em inglês no final da matéria)
Já que o assunto é apatia vamos dar uma olhada na origem da palavra, assim dá pra entender melhor o contexto. Apatia vem da palavra “pathos” que no grego arcaico significa paixão. (A)patia portanto significa o estado de não paixão, não frisson ou não envolvimento. Ficamos apáticos quando não temos ou perdemos interesse por algo. Coincidentemente a reflexão de Meslin tocou no mesmo ponto: para ele as pessoas ficam apáticas quando não são envolvidas pelo ambiente, seja ele qual for. A sensação que fica é que as pessoas do sistema são apáticas e egoístas posicionando-se à margem dos fatos, mas no fundo foi o “meio” que deixou de envolvê-las.
Se é tão simples assim por que alguns ambientes não nos envolvem?! Com a mesma simplicidade vem a resposta: porque não querem!! Muitas vezes é melhor manter certos grupos à deriva. E estar à deriva gera apatia!! Agora, se o ambiente não quer segregar nenhum grupo mas ao mesmo tempo a apatia está no ar, então os mecanismos de envolvimento tem que ser revistos com urgência. Hoje em dia ninguém mais está afim de se engajar sem sentir-se parte do todo, queremos cada vez mais nos sentir parte do ambiente, co-responsáveis e úteis. Essa é uma grande chave para motivar e gerar pathos; ou paixão!!
A máxima penso logo existo já não cola mais, para existirmos precisamos sentir, participar e contribuir … precisamos nos sentir parte do todo, inteiros na causa. Todos queremos nosso lugar na arena!! O engajamento é reflexo da paixão; da motivação que um ambiente e|ou causa manifestam. Hoje salário, bônus e prêmios tem perdido espaço para outras questões muito mais importantes para gerar o pathos.
Motivação e paixão estão lado a lado, tem a mesma origem pulsante e a mesma energia de ativação. Não é à toa que muitas das pessoas com quem conversamos ao longo do nosso projeto perguntando “o que te motiva?” nos responderam que sentirem-se úteis ao meio era a sua maior motivação. Engajamento é mesmo a antítese atual perfeita para a apatia e se você ainda não está gerando isso no seu ambiente, boa sorte pois você vai precisar muito dela para fazer as coisas ou o seu negócio caminharem.
Por Luah Galvão
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.
Pois bem lideranças de plantão, parece que diante do novo cenário global e com a chegada borbulhante da nova geração y, o “não envolvimento” e a “apatia” passam a ter cada vez mais relação. Tempos atrás o trabalho era encarado de uma forma um pouco mais mecânica, e o reconhecimento em forma de “moeda” era uma super válvula de motivação. Hoje em dia a coisa mudou … mudou muito.
O assunto está tão em alta que matérias, livros e vídeos não param de pipocar. Outro dia assistindo uma das apresentações do TED – ideas worth spreading – o palestrante Dave Meslin abordou o tema de um modo interessante. Sua apresentação apesar de focada na sociedade canadense da qual faz parte, pode ser seguramente ampliada para quaisquer sociedades e ambientes. O questionamento de Meslin foi: por quê os canadenses se comportam de modo apático diante do cenário político e social de seu país?! A partir daí faz uma análise super interessante conectando cenários que geram apatia e outros que são geradores instantâneos de envolvimento. (apresentação de Meslin disponível em inglês no final da matéria)
Já que o assunto é apatia vamos dar uma olhada na origem da palavra, assim dá pra entender melhor o contexto. Apatia vem da palavra “pathos” que no grego arcaico significa paixão. (A)patia portanto significa o estado de não paixão, não frisson ou não envolvimento. Ficamos apáticos quando não temos ou perdemos interesse por algo. Coincidentemente a reflexão de Meslin tocou no mesmo ponto: para ele as pessoas ficam apáticas quando não são envolvidas pelo ambiente, seja ele qual for. A sensação que fica é que as pessoas do sistema são apáticas e egoístas posicionando-se à margem dos fatos, mas no fundo foi o “meio” que deixou de envolvê-las.
Se é tão simples assim por que alguns ambientes não nos envolvem?! Com a mesma simplicidade vem a resposta: porque não querem!! Muitas vezes é melhor manter certos grupos à deriva. E estar à deriva gera apatia!! Agora, se o ambiente não quer segregar nenhum grupo mas ao mesmo tempo a apatia está no ar, então os mecanismos de envolvimento tem que ser revistos com urgência. Hoje em dia ninguém mais está afim de se engajar sem sentir-se parte do todo, queremos cada vez mais nos sentir parte do ambiente, co-responsáveis e úteis. Essa é uma grande chave para motivar e gerar pathos; ou paixão!!
A máxima penso logo existo já não cola mais, para existirmos precisamos sentir, participar e contribuir … precisamos nos sentir parte do todo, inteiros na causa. Todos queremos nosso lugar na arena!! O engajamento é reflexo da paixão; da motivação que um ambiente e|ou causa manifestam. Hoje salário, bônus e prêmios tem perdido espaço para outras questões muito mais importantes para gerar o pathos.
Motivação e paixão estão lado a lado, tem a mesma origem pulsante e a mesma energia de ativação. Não é à toa que muitas das pessoas com quem conversamos ao longo do nosso projeto perguntando “o que te motiva?” nos responderam que sentirem-se úteis ao meio era a sua maior motivação. Engajamento é mesmo a antítese atual perfeita para a apatia e se você ainda não está gerando isso no seu ambiente, boa sorte pois você vai precisar muito dela para fazer as coisas ou o seu negócio caminharem.
Por Luah Galvão
Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.