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Flávio Augusto DA SILVA, o empresário mais admirado do Brasil

Flávio Augusto da Silva é uma figura nada convencional. Aos 20 anos fundou uma escola de inglês, a WiseUp, sem falar a single word e sem dinheiro – usou R$20 mil do cheque especial a uma taxa de 12% ao mês. Oferecendo um produto diferenciado – curso de inglês para adultos com duração de 18 meses – a escola caiu nas graças do público, que tinha pressa em aprender. O […] Leia mais

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Mundo do dinheiro

Publicado em 21 de março de 2014 às, 14h28.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h33.

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 Flávio Augusto da Silva é uma figura nada convencional. Aos 20 anos fundou uma escola de inglês, a WiseUp, sem falar a single word e sem dinheiro – usou R$20 mil do cheque especial a uma taxa de 12% ao mês. Oferecendo um produto diferenciado – curso de inglês para adultos com duração de 18 meses – a escola caiu nas graças do público, que tinha pressa em aprender. O modelo de franquias consolidou o sucesso do Ometz Group (Wise Up, Wise Up Teens, Wise Up Offshore, You Move e Go Getter), que no ano passado foi comprado pela Abril Educação por R$ 877 milhões (valor estimado), tornando Flávio o segundo maior acionista da Abril Educação (ABRE11).

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Todo “rico excêntrico” tem um time de futebol (?!)

Ainda no ano passado, Flávio surpreendeu novamente. Comprou um clube de futebol profissional nos Estados Unidos, o Orlando City Soccer Club – do qual é detentor de 87% das ações, os 13% restantes ficaram com o fundador do clube, o inglês Phil Rawlins, que segue no cargo de presidente. Nos Estados Unidos esse tipo de negócio – ao contrário do Brasil onde muitos clubes estão endividados e falidos – é altamente lucrativo. Tanto que dias antes, David Beckham – ex-jogador e craque das campanhas publicitárias – anunciou um projeto semelhante, só que em Miami.

O Orlando City está se preparando para entrar para a MLS (Major League Soccer) já em 2015. O novo estádio (de 25 mil lugares) vai custar US$ 110 milhões, dos quais, o governo da Flórida e a prefeitura de Orlando vão investir US$ 50 milhões, a outra metade vai sair do bolso do próprio Flávio, que ainda vai pagar mais US$ 70 milhões à MLS para que seu time faça parte da liga. (O visionário) Flávio está entusiasmadíssimo com a nova empreitada e pretende abrir uma rede de escolas de futebol nos Estados Unidos e no Brasil. A meta é alcançar 800 unidades – com respaldo no sistema de franquias – em cinco anos. Ele acredita que futuramente o esporte vai ganhar cada vez mais popularidade na terra do Tio Sam. (Saiba mais aqui)

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Harvard? Insead? FGV? Nada disso! O empresário  se formou na “escola da vida”. Estudou em escolas públicas boa parte do tempo e tinha o sonho de ser militar (oficial da Marinha). Cursou dois anos de Escola Naval do Rio de Janeiro, mas não seguiu carreira. Como era muito bom em matemática, foi estudar ciência da computação na Universidade Federal Fluminense. Era agosto de 1991 e ele estava com 19 anos. Nessa época conheceu Luciana por quem se apaixonou e se casou pouco tempo depois. Movido pelo desejo de ter mais dinheiro para levar a namorada para passear decidiu procurar um emprego. Folheando o caderno de classificados no jornal, encontrou um anúncio para uma vaga na área comercial de uma escola de inglês … pediu uma gravata emprestada para o pai e foi para a entrevista daquele que seria seu emprego pelos próximos quatro anos, no qual chegaria ao cargo de diretor. Durante esse período, optou por trancar a faculdade para se dedicar integralmente à carreira.

Bom marido, bom pai, bom chefe, bom mentor … o Flávio é uma daquelas pessoas admiráveis. Tem um discurso magnético (lapidado na época em que era “apenas” um vendedor de cursos de inglês). Me lembra muito – meu grande ÍDOLO – o empresário Silvio Santos, talvez pela simplicidade e simpatia … talvez pelo carisma. Seu índice de rejeição é muito baixo, quase não possui haters. Quando compartilha suas conquistas pelas redes sociais os GVs vibram com ele, comemoram como se fossem suas!

Aqui nesse espaço eu falo sobre dinheiro, investimentos, sucesso, empreendedorismo e lifestyle. Portanto, é (praticamente) meu DEVER recomendar o conteúdo que o Flávio tem gerado através do projeto GERAÇÃO DE VALOR, para o qual ele tem dedicado 2 horas diárias compartilhando experiências e ensinamentos. Você pode acompanhar esse conteúdo pelo Youtube (o canal possui 58.766 inscritos | 8.891.739 visualizações) ou pelo Facebook (a página tem 2 milhões de likes).

Flávio, tem como objetivo inspirar as pessoas, mas, ele não para por aí. Oferece mentoria – gratuita – e promove o  trabalho de jovens talentosos (selecionados por ele), como a Bel Pesce (também conhecida como a menina do Vale), o querido Eduardo Lyra (fundador do lindo projeto Jovens Falcões) e o Felipe Neto – que até escreveu um livro descrevendo a experiência / importância de tê-lo tido como mentor.

2° Hangout dos GVs (GVs = membros do grupo Geração de Valor)

Na quarta-feira, Flávio reuniu às 22 horas – via hangout – milhares de pessoas ansiosas por novidades sobre dois assuntos: (quem seriam) os 10 GVs escolhidos para ir até Orlando visitar seu clube de futebol; maiores detalhes sobre o GVTOP, que será o primeiro evento oficial dos GVs, a ser realizado no dia 28 de abril no Teatro Bradesco (SP) – o preço do ingresso era “simbólico”: R$88,00 para cobrir os custos do evento. Logo após anunciar o link para a compra das entradas, os servidores da Eventick cairam, foram mais de 40 mil acessos só na primeira hora, sendo que os (1.500) ingressos disponíveis se esgotaram em menos de 5 minutos.

Mas por que será que ele é tão admirado?

Álvaro Garnero, Luciano Huck, Alexandre Accioly, João Paulo Diniz, Marcos de Moraes, Carlinhos Jereissati, Chiquinho Scarpa, Constantino de Oliveira Júnior, e por aí vai … são tantos os empresários bem sucedidos por aqui.

Todos têm grande valor. Mas, … Flávio é o mais admirado! As pessoas se identificam com ele. Flávio fez do zero, é um DA SILVA, é “Zé do povo”, representa a esperança. Sua trajetória poderia ter sido a de qualquer um de nós – e ele quer que seja!

Para fazer sucesso não é preciso “sobrenome” …

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Cláudia Augelli