Cinco termos para entender o que é antigomobilismo
Existem cinco termos podem ajudar a entender o conceito
Rodrigo Mora
Colunista
Publicado em 9 de dezembro de 2024 às 09h19.
Última atualização em 11 de dezembro de 2024 às 17h38.
O que é antigomobilismo, afinal? Tal como automobilismo é a abreviatura para tudo que se refere a esporte a motor, antigomobilismo representa toda prática ao redor dos veículos clássicos. Estes cinco termos podem ajudar a entender o conceito:
Clássico
Qualquer automóvel poderá pleitear sua placa preta quando chegar aos 30 anos de idade em bom estado de conservação e originalidade, mas só aqueles com alma e relevância para a história automotiva poderão ser chamados de clássico. É preciso ter sido mais do que um mero meio de transporte. Um Ford Mustang é um clássico; um Ford Ecosport talvez seja só um antigo.
Placa preta
O veículo de coleção foi uma das novidades instituídas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em setembro de 1997, e regulamentada meses depois com a Resolução 56, de 21 de maio de 1998, com o intuito de preservar os veículos históricos em suas características originais. Ou seja, ela existe para que os carros que nasceram, por exemplo, sem cintos de três pontos ou retrovisores do lado direito possam seguir rodando hoje sem tais recursos.
Barn find
É um dos termos mais específicos do universo do antigomobilismo, que qualifica carros, tratores, motos ou caminhões abandonados em celeiros (barn, em inglês) ou fazendas, sítios, quintais, garagens... Diga que encontrou um “barn find” numa roda de colecionadores e terá a atenção de todos.
Há centenas de casos, e um dos mais incríveis aconteceu com a Land Rover. Um dos três exemplares do Série 1 exibidos no lançamento, durante o Salão de Amsterdam de 1948, trocou de proprietários inúmeras vezes ao longo da vida até que, em 2016, foi encontrado deteriorado em jardim próximo a Solihull, justamente onde fora produzido décadas atrás. Resgatado, hoje compõe o acervo de modelos históricos da Jaguar Land Rover.
Concours d'Elegance
Os concursos de elegância são eventos exclusivíssimos, apenas para o olimpo do antigomobilismo, onde veículos escolhidos criteriosamente por especialistas e historiadores de acordo com sua relevância histórica, seu vanguardismo na engenhara e, claro, sua beleza são avaliados. O "vencedor" é premiado como o Best Of Show. Os principais são Pebble Beach, Amelia Island e Villa D'Este.
Matching number
É quando o carro tem os números de fábrica de chassi, motor e câmbio correspondentes. Colecionadores mais puristas não abrem mão de um carro "matching number", pois um exemplar com câmbio e motor de outro carro - ainda que tecnicamente correto - pode valer de 20% a 30% menos.
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Placa preta
O veículo de coleção foi uma das novidades instituídas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em setembro de 1997, e regulamentada meses depois com a Resolução 56, de 21 de maio de 1998, com o intuito de preservar os veículos históricos em suas características originais. Ou seja, ela existe para que os carros que nasceram, por exemplo, sem cintos de três pontos ou retrovisores do lado direito possam seguir rodando hoje sem tais recursos.
Barn find
É um dos termos mais específicos do universo do antigomobilismo, que qualifica carros, tratores, motos ou caminhões abandonados em celeiros (barn, em inglês) ou fazendas, sítios, quintais, garagens... Diga que encontrou um “barn find” numa roda de colecionadores e terá a atenção de todos.
Há centenas de casos, e um dos mais incríveis aconteceu com a Land Rover. Um dos três exemplares do Série 1 exibidos no lançamento, durante o Salão de Amsterdam de 1948, trocou de proprietários inúmeras vezes ao longo da vida até que, em 2016, foi encontrado deteriorado em jardim próximo a Solihull, justamente onde fora produzido décadas atrás. Resgatado, hoje compõe o acervo de modelos históricos da Jaguar Land Rover.
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Matching number
É quando o carro tem os números de fábrica de chassi, motor e câmbio correspondentes. Colecionadores mais puristas não abrem mão de um carro "matching number", pois um exemplar com câmbio e motor de outro carro - ainda que tecnicamente correto - pode valer de 20% a 30% menos.
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