Será que vai dar tempo?
A imagem de um país no exterior é componente fundamental para o seu sucesso econômico. Conforme comentado no post “Problemas da economia (e) política no Brasil”, em nosso caso, ela deixa a desejar em vários aspectos: do econômico ao político. Vamos encerrar 2013 com taxa de juros (Selic) em 10% aa – e com perspectiva de alta nas próximas reuniões do Copom -, inflação próxima a 6,5% aa – o […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 11h41.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h42.
A imagem de um país no exterior é componente fundamental para o seu sucesso econômico. Conforme comentado no post “Problemas da economia (e) política no Brasil”, em nosso caso, ela deixa a desejar em vários aspectos: do econômico ao político.
Vamos encerrar 2013 com taxa de juros (Selic) em 10% aa – e com perspectiva de alta nas próximas reuniões do Copom -, inflação próxima a 6,5% aa – o teto do intervalo da meta estabelecido como aceitável pelo governo -, situação fiscal muito pior do que o esperado no início do ano – e motivo para possível “downgrade” na nota de crédito do país, dada por agências internacionais de rating -, pontuação do índice Ibovespa na faixa dos 50 mil pontos – indicando a incerteza reinante na economia desde a crise de 2008/2009 -, entre outros sérios problemas.
Os próximos anos, a começar por 2014, com a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, prosseguindo até 2016, com as Olimpíadas na cidade do Rio de Janeiro, representam um marco decisivo, senão definitivo, para o país se “redimir” frente à comunidade internacional de investidores e analistas econômicos.
Entretanto, ao que parece, muitas dúvidas e questões pairam sobre o sucesso desse verdadeiro “turnaround”. O Brasil precisa mostrar competência na condução desses eventos; o que requer eficiência, eficácia e efetividade na atuação e gestão governamental: coisa difícil de ser obtida atualmente.
Questões na esfera dos investimentos em infraestrutura (de transporte aéreo e terrestre, de saneamento básico, mobilidade urbana e de segurança pública, entre outros) mostram que corre-se contra o tempo para se chegar lá. Seja pelo que ainda se tem a fazer, como para se financiar tal empreitada.
E para piorar o prognóstico, 2014 é ano de eleições no Brasil; o que já vem atrapalhando bastante a superação desse desafio.
Infelizmente, o trabalho voltado para a reconstrução da imagem do país demanda tempo, recursos e seriedade. O Brasil precisa deixar de ser o país do futuro para ser o país do presente. Para se chegar lá é preciso mais seriedade, tanto do governo quanto dos políticos, uma vez que o povo já vem cumprindo com sua cota de sacrifícios há muito!
Acesse também:
Siga a InvestCerto no Twitter
http://twitter.com/investcerto
A imagem de um país no exterior é componente fundamental para o seu sucesso econômico. Conforme comentado no post “Problemas da economia (e) política no Brasil”, em nosso caso, ela deixa a desejar em vários aspectos: do econômico ao político.
Vamos encerrar 2013 com taxa de juros (Selic) em 10% aa – e com perspectiva de alta nas próximas reuniões do Copom -, inflação próxima a 6,5% aa – o teto do intervalo da meta estabelecido como aceitável pelo governo -, situação fiscal muito pior do que o esperado no início do ano – e motivo para possível “downgrade” na nota de crédito do país, dada por agências internacionais de rating -, pontuação do índice Ibovespa na faixa dos 50 mil pontos – indicando a incerteza reinante na economia desde a crise de 2008/2009 -, entre outros sérios problemas.
Os próximos anos, a começar por 2014, com a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, prosseguindo até 2016, com as Olimpíadas na cidade do Rio de Janeiro, representam um marco decisivo, senão definitivo, para o país se “redimir” frente à comunidade internacional de investidores e analistas econômicos.
Entretanto, ao que parece, muitas dúvidas e questões pairam sobre o sucesso desse verdadeiro “turnaround”. O Brasil precisa mostrar competência na condução desses eventos; o que requer eficiência, eficácia e efetividade na atuação e gestão governamental: coisa difícil de ser obtida atualmente.
Questões na esfera dos investimentos em infraestrutura (de transporte aéreo e terrestre, de saneamento básico, mobilidade urbana e de segurança pública, entre outros) mostram que corre-se contra o tempo para se chegar lá. Seja pelo que ainda se tem a fazer, como para se financiar tal empreitada.
E para piorar o prognóstico, 2014 é ano de eleições no Brasil; o que já vem atrapalhando bastante a superação desse desafio.
Infelizmente, o trabalho voltado para a reconstrução da imagem do país demanda tempo, recursos e seriedade. O Brasil precisa deixar de ser o país do futuro para ser o país do presente. Para se chegar lá é preciso mais seriedade, tanto do governo quanto dos políticos, uma vez que o povo já vem cumprindo com sua cota de sacrifícios há muito!
Acesse também:
Siga a InvestCerto no Twitter