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Diversificar é preciso!

As pessoas são insatisfeitas por natureza. Elas se comportam da mesma maneira em seus investimentos. Preferem retornos mais altos, dado o mesmo nível de risco assumido em suas carteiras de investimento. Olhando de outra forma, preferem risco menor dado o mesmo nível de retorno. Ou seja, se mostram avessas ao risco. Ao se investir em ativos de risco é recomendável diversificar os investimentos. Essa postura do investidor é aconselhada tanto […] Leia mais

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Investidor em Ação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às, 11h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h44.

As pessoas são insatisfeitas por natureza. Elas se comportam da mesma maneira em seus investimentos. Preferem retornos mais altos, dado o mesmo nível de risco assumido em suas carteiras de investimento. Olhando de outra forma, preferem risco menor dado o mesmo nível de retorno. Ou seja, se mostram avessas ao risco.

Ao se investir em ativos de risco é recomendável diversificar os investimentos. Essa postura do investidor é aconselhada tanto pela teoria de finanças quanto pela sabedoria popular: quem nunca ouviu aquele velho ditado de que “é melhor não colocar todos os ovos na mesma cesta”?

Diversificação de ativos de risco

Ao se investir todos os recursos em apenas uma ação da bolsa de valores, fica-se totalmente exposto ao risco específico daquela companhia em particular. Já quando se investe em duas (ou mais) ações que não sejam perfeitamente correlacionadas como, por exemplo, duas (ou mais) ações de setores de atividade diferentes, haverá uma diminuição proporcional no risco assumido na carteira de investimentos; redução advinda da diversificação implementada.

Infelizmente, é muito difícil reduzir totalmente o risco existente ao se investir em ativos de risco. Para isso, em geral, seria preciso utilizar instrumentos derivativos de maneira simultânea; tarefa complicada para o investidor leigo atingir esse objetivo. Entretanto, pode-se diminuir em certa medida o risco total de uma carteira de ações procedendo-se à diversificação dessa carteira de ativos de risco, ao se comprar ações de vários segmentos de atividade econômica – conforme já explicado.

Mesmo a diversificação tem efeitos limitados sobre o risco da carteira do investidor que, no limite, tende ao risco da carteira de mercado – que é, por definição, totalmente diversificada.

Nesse sentido, o investidor que pretender diversificar seus investimentos em bolsa de valores, pode recorrer a diversos graus de diversificação: do menor, no caso da compra de uma ação específica – quando não há, de fato, qualquer diversificação -; ao maior, no caso da compra de todas as ações pertencentes ao índice Ibovespa, IBrX entre outros referenciais da carteira de mercado – guardadas as suas respectivas participações relativas dentro do índice escolhido.

Como alternativa, ao procurar diversificar sua carteira de investimento em ações e, consequentemente, reduzir o risco total a que ela está exposta, o investidor poderia alocar seus recursos em fundos de investimentos passivos em índices como o Ibovespa ou IBrX; ou, ainda, em fundos de índices (os chamados ETF’s) como o BOVA11, entre outros.