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Como evitar ser irracional na bolsa?

É sempre bom lembrar que as pessoas por mais racionais que sejam em matéria de investimentos de risco, tendem a obedecer muito mais à emoção do que ao racional. É a velha briga entre o lógico/racional e o emocional/irracional. O que, em matéria de amor e de filmes hollywoodianos sempre termina bem, mesmo colocando-se o “coração” à frente do bom senso, no mercado financeiro pode terminar muito mal. Nesse caso, […] Leia mais

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Investidor em Ação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às, 18h43.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h02.

É sempre bom lembrar que as pessoas por mais racionais que sejam em matéria de investimentos de risco, tendem a obedecer muito mais à emoção do que ao racional.

É a velha briga entre o lógico/racional e o emocional/irracional. O que, em matéria de amor e de filmes hollywoodianos sempre termina bem, mesmo colocando-se o “coração” à frente do bom senso, no mercado financeiro pode terminar muito mal.

Pesadelo Cognitivo

Nesse caso, hormônios e substâncias de todos os tipos operam para produzir resultados inesperados e explosivos. Conforme matéria do jornal Valor Econômico de 12/09/2011, (http://www.valor.com.br/financas/1003220/neuroeconomia-busca-desvendar-cabeca-do-investidor), investidores mais jovens sofrem as consequências da testosterona e da dopamina, que os leva a mostrar aumento da propensão ao risco e aumento do bem-estar ao executar arriscadas estratégias de investimento.

É aquela velha estória, já conhecida de quem acompanha o mercado: muitos investidores jovens e inexperientes procuram situações onde o nível da “adrenalina” suba rápido, como se investir fosse a mesma coisa que praticar um “esporte radical”.

Por outro lado, os mais velhos, talvez pela menor quantidade do hormônio e, certamente, por sua maior experiência, conseguem se manter “blindados” à ação dessas substâncias, o que aumenta a chance de apresentar desempenho superior em situações de forte volatilidade no mercado, como a que vivemos nesses últimos anos.

Duas conclusões podem ser tiradas dessa situação:

– não se pode prescindir da experiência dos mais velhos, também no campo dos investimentos;
– deve-se evitar situações onde a emoção possa comandar a atitude do investidor.

Para descobrir se o investidor é afeito a esse tipo de viés comportamental seria recomendável uma análise bastante crítica do seu comportamento pregresso e a avaliação, em termos de desempenho, de suas estratégias de investimento no período analisado.

Em caso de se perceber a frequente ocorrência de comportamento emotivo ou irracional, seria recomendável para ele recorrer à ajuda de um psicólogo/coach especializado na área financeira para sanar o problema; ou, caso não tenha tanta urgência, pode simplesmente aguardar pela descoberta de novas drogas que estimulem atitudes mais “racionais” dos investidores frente a situações de risco, motivando-os na direção correta.

Ah! Esqueci de mencionar uma alternativa prática e, com certeza, mais barata, além de permitir sua adoção de imediato: contratar um profissional de gabarito para fazer a gestão de seus investimentos ou investir seu rico dinheirinho em fundos de investimento administrados por profissionais de reconhecida competência.

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