Brasil: anão ou gigante?
O bate-boca diplomático ocorrido entre Brasil e Israel a propósito da violência do conflito em Gaza, traz à luz uma questão importante. Afinal, o Brasil é um anão ou um gigante? Depende do ponto de vista… Como é sabido, o conflito entre Israel e a Palestina tem gerado muitas perdas de vidas humanas ao longo de muito tempo (vide http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/07/o-que-leva-israelenses-e-palestinos-a-viver-recrudescimento-de-um-conflito-historico-que-parece-nao-ter-fim-4555347.html). Israel, pela sua supremacia militar e poder bélico, parece que […] Leia mais
Publicado em 25 de julho de 2014 às, 12h46.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h23.
O bate-boca diplomático ocorrido entre Brasil e Israel a propósito da violência do conflito em Gaza, traz à luz uma questão importante. Afinal, o Brasil é um anão ou um gigante? Depende do ponto de vista…
Como é sabido, o conflito entre Israel e a Palestina tem gerado muitas perdas de vidas humanas ao longo de muito tempo (vide http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/07/o-que-leva-israelenses-e-palestinos-a-viver-recrudescimento-de-um-conflito-historico-que-parece-nao-ter-fim-4555347.html).
Israel, pela sua supremacia militar e poder bélico, parece que tem levado a melhor – se é que se pode dizer isso em relação a uma situação dessas.
Já o Brasil, tem como pior evidência histórica de manifestação de violência militar, a guerra do Paraguai, nos idos de 1870, quando o país, juntamente com o Uruguai e a Argentina, contribuiu para dizimar a população e destruir a economia do Paraguai. Apesar de visões históricas divergentes sobre as razões do conflito, fato é que o Brasil mostrou “suas garras” no episódio (vide http://veja.abril.com.br/030402/p_122.html).
Críticas à parte sobre o encaminhamento diplomático mais recente do país, após a guerra do Paraguai, o Brasil e a sua diplomacia, têm se caracterizado por uma atuação de repúdio a qualquer conflito armado que coloque em risco vidas humanas.
Nesse sentido, pode parecer ufanismo barato de porta de botequim, mas me parece que o país tem direito ao título de gigante – pelo menos neste particular.
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