A &Bovespa
Apesar da incerteza causada pela busca de uma solução para a crise da dívida européia e o impacto dessa crise sobre o crescimento mundial para 2012 e 2013, o cenário para as bolsas de valores em geral, e para a BMF&Bovespa em particular, se apresenta bastante promissor. Deve-se ressaltar que o Brasil, avaliado como uma das principais potências emergentes da atualidade, tem presença garantida como destino de investimentos em portfolio […] Leia mais
Publicado em 26 de janeiro de 2012 às, 11h26.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h37.
Apesar da incerteza causada pela busca de uma solução para a crise da dívida européia e o impacto dessa crise sobre o crescimento mundial para 2012 e 2013, o cenário para as bolsas de valores em geral, e para a BMF&Bovespa em particular, se apresenta bastante promissor.
Deve-se ressaltar que o Brasil, avaliado como uma das principais potências emergentes da atualidade, tem presença garantida como destino de investimentos em portfolio (ações) entre os “estrangeiros”.
Além disso, vale lembrar que a quantidade de ações/volume de recursos transacionado na bolsa brasileira é muito reduzido, tendo em vista o volume de investimentos em ações que pode ser direcionado ao nosso mercado por essa categoria de investidor.
Sob a perspectiva do investidor estrangeiro, que procura retorno adequado para suas aplicações, o investimento em renda fixa no Brasil ainda continua interessante, apesar da queda nas taxas de juros desde o último trimestre do ano passado.
Entretanto esse é um investimento que deve ter maturação de longo prazo, devido à sobrevalorização atual do real frente ao dólar e por conta dos tributos (IOF de 6% entre outros) existentes sobre aplicações de renda fixa realizadas por estrangeiros. Nesse sentido, dado o risco de câmbio e de taxa de juros (duração) envolvidos nesse tipo de investimento, pode-se concluir que há alguma limitação para eles.
De forma simples, isso faz com que sobre mais dinheiro para aplicar em ações brasileiras por parte dos investidores estrangeiros. Além disso, conforme mencionado anteriormente no blog (“Festa da Uva” na BMF&Bovespa em janeiro/2012), a bolsa local está barata relativamente às bolsas internacionais. E isso quer dizer o seguinte: a bolsa deve continuar a subir, experimentando momentos de volatilidade em função dos acontecimentos do dia a dia e do desenrolar da crise da dívida européia.
Todavia, volto a ressaltar a importância do timing (momento) de entrada na bolsa, assim como da escolha das ações. Deve-se pesar os prós e os contras de investir apenas em blue-chips (Petrobras, Vale, entre outras) ou em uma carteira composta tanto por blue-chips quanto por empresas de menor liquidez/negociabilidade – que prometem retornos mais elevados no médio e longo prazos.
Não deixe de consultar seu planejador financeiro e os analistas de investimentos de sua corretora de valores para conhecer as suas recomendações sobre ações da BMF&Bovespa e as suas opiniões acerca do melhor momento para entrar na bolsa.