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Zingales defendeu o capitalismo e sugeriu propostas pós-crise na vinda ao Brasil

Professor da Universidade de Chicago e ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Luigi Zingales  veio ao Brasil,  trazido pelo Instituto Millenium e a pela Vale, debater as perpectivas do capitalismo depois da crise. Ele esteve no Rio de Janeiro (FGV) e em São Paulo (INSPER), e falou sobre uma nova regulação de capital, apresentando  propostas para evitar os problemas causado pelas instituições grandes demais para falir. Zingales também  comentou o […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 28 de maio de 2011 às, 15h02.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h15.

Professor da Universidade de Chicago e ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Luigi Zingales  veio ao Brasil,  trazido pelo Instituto Millenium e a pela Vale, debater as perpectivas do capitalismo depois da crise. Ele esteve no Rio de Janeiro (FGV) e em São Paulo (INSPER), e falou sobre uma nova regulação de capital, apresentando  propostas para evitar os problemas causado pelas instituições grandes demais para falir. Zingales também  comentou o seu livro “Salvando o capitalismo dos capitalistas”, escrito em parceria com Raghuram Rajam.

As palestras atrairam um público preocupado com políticas que privilegiam um pequeno grupo em detrimento da maioria.

Para o diretor-executivo do Instituto Millenium, Paulo Uebel, a viagem do professor para o Brasil foi um sucesso e “o depoimento dele foi fundamental para fortalecer a ideia de que as regras não podem ser feitas para beneficiar grupos de interesses específicos que utilizam as instituições públicas enriquecimento privado/partidário”, disse

Repercussão na imprensa

A vinda de Zingales repercutiu em jornais como “Valor”. Na matéria “Saída da UE pode ser dividir o euro, diz economista”, de Sergio Lamucci, o destaque é para a posição do professor em relação ao euro: “Dado o impasse, a melhor solução seria a separação do euro em duas moedas, acredita Zingales. Uma para as economias mais fortes, e outrapara os mais fracos. Desse modo, o ajuste para ganhar competitividadepoderia ser feito pelo menos em parte por meio da desvalorização do câmbio. Com o euro, essa alternativa foi riscada do mapa para os membros da união monetária”.

“O economista também falou sobre as perspectivas para a economia americana. O seu temor é de que os EUA enfrentem um longo período de baixo crescimento. O risco de que o país viva uma estagnação de vários anos, como a que o Japão experimentou nos anos 90, é maior do que uma de nova recessão, diz Zingales.”

Fonte: Valor