Exame Logo

Vivemos em um mundo cada vez menos livre?

Mesmo com mais democracias que governos ditatoriais, a liberdade mundial vem registrando quedas. É o que mostrou o relatório “Liberdade no Mundo 2014″, lançado anualmente pela Freedom House, Organização Não Governamental (ONG) americana dedicada ao estudo da liberdade e dos direitos civis ao redor do globo. O relatório, que divide 195 países e 14 territórios em livres, parcialmente livres e não livres, registrou resultados negativos pelo oitavo ano consecutivo. O […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 12h57.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h33.

Mesmo com mais democracias que governos ditatoriais, a liberdade mundial vem registrando quedas. É o que mostrou o relatório “Liberdade no Mundo 2014″, lançado anualmente pela Freedom House, Organização Não Governamental (ONG) americana dedicada ao estudo da liberdade e dos direitos civis ao redor do globo. O relatório, que divide 195 países e 14 territórios em livres, parcialmente livres e não livres, registrou resultados negativos pelo oitavo ano consecutivo.

O relatório mostrou que, apesar de 122 (68%) países serem democracias eleitorais, apenas 88 (45%) podem ser considerados livres. Se comparados ao relatório anterior, 54 países apresentaram retrocessos relacionados à liberdade, em oposição a 40 nações que avançaram.

Para avaliar a liberdade no mundo, a Freedom House analisa direitos políticos e liberdades civis das nações, considerando fatores como o processo eleitoral, pluralismo político, funcionamento do governo, liberdade de expressão e crença, livre associação, Estado de Direito e autonomia individual.

Consultado pelo Instituto Millenium, o cientista político e especialista Bruno Garshagen alerta para a aparente contradição entre o número crescente de democracias eleitorais – Honduras, Quênia, Nepal e Paquistão entraram para o bloco democrático – e a redução do índice de liberdade dos países avaliados. “Tudo indica que estamos caminhando para um mundo menos livre, mas que, contraditoriamente, tem uma aparência de maior liberdade, se a democracia for nossa referência”, afirma o especialista. Para ele, a visão de que os regimes democráticos seriam a “grande solução” para os problemas políticos, principalmente no que diz respeito à garantia e preservação das liberdades, se mostra equivocada.

LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA

Mesmo com mais democracias que governos ditatoriais, a liberdade mundial vem registrando quedas. É o que mostrou o relatório “Liberdade no Mundo 2014″, lançado anualmente pela Freedom House, Organização Não Governamental (ONG) americana dedicada ao estudo da liberdade e dos direitos civis ao redor do globo. O relatório, que divide 195 países e 14 territórios em livres, parcialmente livres e não livres, registrou resultados negativos pelo oitavo ano consecutivo.

O relatório mostrou que, apesar de 122 (68%) países serem democracias eleitorais, apenas 88 (45%) podem ser considerados livres. Se comparados ao relatório anterior, 54 países apresentaram retrocessos relacionados à liberdade, em oposição a 40 nações que avançaram.

Para avaliar a liberdade no mundo, a Freedom House analisa direitos políticos e liberdades civis das nações, considerando fatores como o processo eleitoral, pluralismo político, funcionamento do governo, liberdade de expressão e crença, livre associação, Estado de Direito e autonomia individual.

Consultado pelo Instituto Millenium, o cientista político e especialista Bruno Garshagen alerta para a aparente contradição entre o número crescente de democracias eleitorais – Honduras, Quênia, Nepal e Paquistão entraram para o bloco democrático – e a redução do índice de liberdade dos países avaliados. “Tudo indica que estamos caminhando para um mundo menos livre, mas que, contraditoriamente, tem uma aparência de maior liberdade, se a democracia for nossa referência”, afirma o especialista. Para ele, a visão de que os regimes democráticos seriam a “grande solução” para os problemas políticos, principalmente no que diz respeito à garantia e preservação das liberdades, se mostra equivocada.

LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se