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Vice-presidente da Argentina critica postura de Kirchner

A Argentina ganhou um sopro de esperança quanto a liberdade de imprensa. A situação no país estava caótica. Primeiro foi a Lei de Serviços Audiovisuais, uma manobra com a intenção de atingir os negócios do grupo Clarín, o maior do país na área de comunicação. E da jogada política o país foi para o campo sindical. Piquetes foram organizados com o nobre fim de brecar a distribuição dos jornais que […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2009 às 15h45.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h52.

A Argentina ganhou um sopro de esperança quanto a liberdade de imprensa.
A situação no país estava caótica. Primeiro foi a Lei de Serviços Audiovisuais, uma manobra com a intenção de atingir os negócios do grupo Clarín, o maior do país na área de comunicação. E da jogada política o país foi para o campo sindical. Piquetes foram organizados com o nobre fim de brecar a distribuição dos jornais que incomodam o governo. Até uma revista acabou prejudicada no tango da censura.
A reação até aqui foi de profunda letargia. A ponto da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) considerar que a apatia chegou à sociedade, pouco incomodada com o caminho equivocado de seu país.
Ontem, porém, o vice-presidente da Argentina, Julio Cobos, decidiu tirar Buenos Aires do sono profundo do adesismo. Ele criticou, conforme noticiou a Folha em sua edição desta terça, a Lei de Serviços Audiovisuais.

“O processo de construção de uma lei deve realizar-se em benefício de todos, não em prejuízo de alguns”, disse Cobos, durante o ato de instalação da 65ª Assembleia da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa).

É uma declaração importante, esta do vice-presidente. Além de sinalizar uma boa alternativa para a próxima eleição argentina (ele deve se candidatar), demonstra que o governo atual não tem solidez quanto os abusos de poder. Melhor assim.

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A Argentina ganhou um sopro de esperança quanto a liberdade de imprensa.
A situação no país estava caótica. Primeiro foi a Lei de Serviços Audiovisuais, uma manobra com a intenção de atingir os negócios do grupo Clarín, o maior do país na área de comunicação. E da jogada política o país foi para o campo sindical. Piquetes foram organizados com o nobre fim de brecar a distribuição dos jornais que incomodam o governo. Até uma revista acabou prejudicada no tango da censura.
A reação até aqui foi de profunda letargia. A ponto da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) considerar que a apatia chegou à sociedade, pouco incomodada com o caminho equivocado de seu país.
Ontem, porém, o vice-presidente da Argentina, Julio Cobos, decidiu tirar Buenos Aires do sono profundo do adesismo. Ele criticou, conforme noticiou a Folha em sua edição desta terça, a Lei de Serviços Audiovisuais.

“O processo de construção de uma lei deve realizar-se em benefício de todos, não em prejuízo de alguns”, disse Cobos, durante o ato de instalação da 65ª Assembleia da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa).

É uma declaração importante, esta do vice-presidente. Além de sinalizar uma boa alternativa para a próxima eleição argentina (ele deve se candidatar), demonstra que o governo atual não tem solidez quanto os abusos de poder. Melhor assim.

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