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Venezuela veta visita de representantes de comissão de Direitos Humanos da OEA

Da Folha de SP: “O governo venezuelano não permitirá que representantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) visitem o país enquanto Santiago Cantón ocupar o cargo de secretário-executivo da entidade, disse nesta quarta-feira o vice-presidente da Assembleia Nacional, Saul Ortega. Desta forma, o deputado, membro da bancada governista, ratificou a determinação do governo, que desde o fracassado golpe de Estado contra o presidente Hugo Chávez, em 2002, veta o […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 8 de outubro de 2009 às, 03h11.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h15.

Da Folha de SP: “O governo venezuelano não permitirá que representantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) visitem o país enquanto Santiago Cantón ocupar o cargo de secretário-executivo da entidade, disse nesta quarta-feira o vice-presidente da Assembleia Nacional, Saul Ortega.

Desta forma, o deputado, membro da bancada governista, ratificou a determinação do governo, que desde o fracassado golpe de Estado contra o presidente Hugo Chávez, em 2002, veta o acesso ao país a membros da CIDH, entidade faz parte da OEA (Organização dos Estados Americanos).

“Para a Venezuela, este panorama é um problema de princípios, pois este senhor e a OEA apoiaram a ditadura de Pedro Carmona Estanga, após o golpe militar de 2002. Por isso, o governo considera que Cantón e seus seguidores, promotores de ditaduras, não devem vir ao país”, afirmou Ortega.

Na semana passada, cerca de 160 estudantes fizeram uma greve de fome e exigiram que a OEA enviasse uma delegação da CIDH à Venezuela para constatar, segundo eles, a existência de presos políticos e de perseguição a opositores.

Setores críticos a Chávez afirmam que mais de 40 pessoas foram presas no país por razões políticas, incluindo estudantes e trabalhadores detidos em manifestações.

Atendendo ao chamado dos estudantes, Cantón se ofereceu para ir à Venezuela, e o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, pediu publicamente ao governo do país que permitisse a entrada da CIDH.

Contudo, o embaixador da Venezuela ante a OEA, Roy Chaderton, já havia dito que a CIDH deveria “pedir desculpas” por haver respaldado o golpe de 2002.”