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Venezuela em recessão

Prestem atenção: o discurso belicista de Chávez contra a Colômbia pode muito bem ser uma cortina de fumaça para desviar a atenção da crise pela qual passa a Venezuela. Não é de hoje que líderes populistas inventam um inimigo e uma guerra para desviar a atenção do povo de problemas internos graves. Abaixo, uma matéria publicada recentemente na Veja sobre a recessão atual na Venezuela: E Chávez criou uma recessão […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2009 às 00h13.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h41.

Prestem atenção: o discurso belicista de Chávez contra a Colômbia pode muito bem ser uma cortina de fumaça para desviar a atenção da crise pela qual passa a Venezuela. Não é de hoje que líderes populistas inventam um inimigo e uma guerra para desviar a atenção do povo de problemas internos graves. Abaixo, uma matéria publicada recentemente na Veja sobre a recessão atual na Venezuela:

E Chávez criou uma recessão
Esqueça a crise financeira mundial. Na Venezuela, a queda de 4,5% no PIB é consequência da má gestão no setor de petróleo, dos apagões elétricos e do cerco ao setor privado

No momento em que outras nações deixam para trás a crise financeira ou fazem as contas para sair dela, a Venezuela de Hugo Chávez segue na direção contrária e entra oficialmente em recessão. Na semana passada, o Banco Central venezuelano anunciou que, pelo segundo trimestre consecutivo, houve recuo na produção de riquezas no país. O PIB dos últimos três meses está 4,5% abaixo do registrado em 2008. Até meados deste ano, esperava-se que o encolhimento fosse de 1% a 2%. Praticamente todas as atividades se contraíram. A indústria desabou 9,2%. O comércio, 11%. A produção de petróleo caiu quase 10%. Em dez anos de governo bolivariano, as políticas socialistas arruinaram o setor privado, enquanto o estatal passou da mera ineficiência à total paralisia. Diante das más notícias na economia, todas elas de confecção caseira, Chávez fez o de sempre para desviar a atenção: apontou o dedo para um suposto inimigo externo. Ele elevou o tom das ofensas ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, a quem chamou de “desgraçado” e “cínico”. Também ordenou que membros do Exército explodissem duas pequenas pontes pênseis de madeira em um local ermo da fronteira entre as duas nações. Os militares venezuelanos entraram no país vizinho e, após ser recebidos a pedradas por agricultores, dinamitaram as passagens. Read more

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Prestem atenção: o discurso belicista de Chávez contra a Colômbia pode muito bem ser uma cortina de fumaça para desviar a atenção da crise pela qual passa a Venezuela. Não é de hoje que líderes populistas inventam um inimigo e uma guerra para desviar a atenção do povo de problemas internos graves. Abaixo, uma matéria publicada recentemente na Veja sobre a recessão atual na Venezuela:

E Chávez criou uma recessão
Esqueça a crise financeira mundial. Na Venezuela, a queda de 4,5% no PIB é consequência da má gestão no setor de petróleo, dos apagões elétricos e do cerco ao setor privado

No momento em que outras nações deixam para trás a crise financeira ou fazem as contas para sair dela, a Venezuela de Hugo Chávez segue na direção contrária e entra oficialmente em recessão. Na semana passada, o Banco Central venezuelano anunciou que, pelo segundo trimestre consecutivo, houve recuo na produção de riquezas no país. O PIB dos últimos três meses está 4,5% abaixo do registrado em 2008. Até meados deste ano, esperava-se que o encolhimento fosse de 1% a 2%. Praticamente todas as atividades se contraíram. A indústria desabou 9,2%. O comércio, 11%. A produção de petróleo caiu quase 10%. Em dez anos de governo bolivariano, as políticas socialistas arruinaram o setor privado, enquanto o estatal passou da mera ineficiência à total paralisia. Diante das más notícias na economia, todas elas de confecção caseira, Chávez fez o de sempre para desviar a atenção: apontou o dedo para um suposto inimigo externo. Ele elevou o tom das ofensas ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, a quem chamou de “desgraçado” e “cínico”. Também ordenou que membros do Exército explodissem duas pequenas pontes pênseis de madeira em um local ermo da fronteira entre as duas nações. Os militares venezuelanos entraram no país vizinho e, após ser recebidos a pedradas por agricultores, dinamitaram as passagens. Read more

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