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A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou a adoção do financiamento público de campanha eleitorais em todos os níveis.  Ganhou a bancada do PT, que defendia a proposta e para a qual o financiamento público é a forma que combina mais com o voto em lista fechada, aprovado anteriormente. Outro argumento do PT é de que é mais barato para o Estado brasileiro o financiamento público do que o […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 8 de abril de 2011 às, 20h02.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h18.

A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou a adoção do financiamento público de campanha eleitorais em todos os níveis.  Ganhou a bancada do PT, que defendia a proposta e para a qual o financiamento público é a forma que combina mais com o voto em lista fechada, aprovado anteriormente.

Outro argumento do PT é de que é mais barato para o Estado brasileiro o financiamento público do que o sistema que existe hoje, porque hoje os financiadores são empresas que guardam relação de interesse com o Estado.

O presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), Aécio Neves (PSDB-MG) e Aluysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) votaram contra o financiamento público e o senador Itamar Franco (PPS-MG), votou a favor, apesar de declarar que isso não acabará com problemas, como o registrado com o mensalão.

Para o advogado e diretor executivo do Instituto Millenium, Paulo Uebel, o financiamento público de campanha serve para afastar ainda mais a sociedade do processo político. Existem outros mecanismos para impedir a cooptação do setor público, basta proibir as doações de pessoas e empresas que possuem conflitos de interesse, como fornecedores do Estado, membros de partidos políticos que ocupam cargos em comissão etc”, lembrou Uebel.

Fonte: “O Globo”e Instituto Millenium