Todos pela Educação: 23 a cada 100 estudantes estão atrasados
Prioridade na pauta de promessas das eleições, a Educação no país apresenta números desfavoráveis. Levantamento do movimento Todos pela Educação revela que 23 a cada 100 estudantes do ensino fundamental brasileiro estão atrasados nos estudos. No ensino médio, a situação é ainda pior: 34 a cada 100 alunos sofreram defasagem na vida escolar. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e se referem […] Leia mais
Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às, 13h17.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h32.
Prioridade na pauta de promessas das eleições, a Educação no país apresenta números desfavoráveis. Levantamento do movimento Todos pela Educação revela que 23 a cada 100 estudantes do ensino fundamental brasileiro estão atrasados nos estudos.
No ensino médio, a situação é ainda pior: 34 a cada 100 alunos sofreram defasagem na vida escolar. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e se referem ao ano de 2009. A distorção idade-série pode ocorrer quando a criança entra atrasada no sistema de ensino ou ainda quando abandona os estudos e retoma.
O Norte e Nordeste apresentam maior atraso em comparação com as outras regiões do país. O destaque negativo fica por conta do Piauí. No ensino fundamental do estado, 33,4% estão atrasados. Já no ensino médio, a taxa chega a 54,8%, mais da metade dos estudantes da rede.
O Rio de Janeiro apresenta os maiores índices de defasagem entre os estados da Região Sudeste: no ensino fundamental, a taxa é de 28,4%, contra 21,5% do Espírito Santo, 20,2% de Minas Gerais, e 8,3% de São Paulo.
Santa Catarina, com apenas 15% e 16,7% de alunos com defasagem nos ensinos fundamental e médio, respectivamente, tem o melhor resultado do Brasil.
Os professores divergem em relação ao tema. Alguns, como Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), acredita queo atraso escolar pode ser explicado pela reprovação. Já para a professora Inês de Almeida, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), o processo ensino-aprendizagem é complexo e não pode se resumir apenas à reprovação por notas.
Fonte: jornal “O Globo”
No site do Instituto Millenium, leia sobre o Choque de Educação necessário ao Estado do Rio de Janeiro, em editorial publicado pelo jornal “O Globo”