“Temos um desafio global em relação a novos olhares para a educação”
Cofundadora da Tamboro fala sobre novas formas de ensino e o papel da tecnologia na aprendizagem
institutomillenium
Publicado em 25 de setembro de 2018 às 13h35.
Última atualização em 25 de setembro de 2018 às 13h39.
A sociedade mudou e seus impactos têm reflexos diretos na educação e no mercado de trabalho, através do surgimento de formas de ensino inovadoras e da demanda por novas habilidades profissionais. Foi a partir desta necessidade que nasceu a Tamboro. A startup carioca ajuda jovens a estarem melhor preparados através de uma plataforma com cursos que desenvolvem competências importantes e valorizadas no século XXI, como a capacidade de se comunicar, de trabalhar em equipe, a colaboração e o desbloqueio do pensamento criativo.
Em um bate papo com o Instituto Millenium, Maíra Pimentel, cofundadora da Tamboro, falou sobre as mudanças na educação e no mercado de trabalho, e como a inciativa privada pode ajudar a romper antigos paradigmas nas formas de ensino. Ouça!
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“Temos hoje um desafio global em relação a esse novo olhar para a educação. A tecnologia vem para encurtar fronteiras, aproximar e conectar pessoas que estão distantes, permitir que recursos extremamente especializados, que normalmente só estão disponíveis nos grandes centros urbanos, cheguem no interior e nas periferias. E, junto a isso, temos essa nova forma que as gerações mais jovens, especialmente, têm ao lidar com esse conteúdo de um jeito totalmente diferente de anos atrás”, explicou Maíra, salientando que o modelo tradicional de educação, seja nas escolas ou universidades, já não consegue responder às demandas do mundo contemporâneo:
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“Hoje podemos trabalhar com a tecnologia no processo de aprendizagem, com a personalização, já que cada pessoa aprende em um ritmo e de uma forma diferente. A questão da gamificação, ou seja, trazer o universo do princípio básico de jogos, com conteúdo de diferentes níveis de complexidade, destravando de forma escalonada etapas mais complexas. O reconhecimento no processo, já que, normalmente na escola ou universidade, você só descobre que não aprendeu determinado conteúdo quando manda mal numa prova. Ensino híbrido, que integra o presencial e o online. Tem uma serie de experiências reais já comprovadas no Brasil e lá fora que mostram que esses novos modelos são muito mais efetivos do que o tradicional que estamos reproduzindo”.
As mudanças também acontecem no mercado de trabalho, que exige um profissional com habilidades muito além do conhecimento técnico. Maíra cita algumas capacidades valorizadas atualmente, como a liderança e o espírito empreendedor, inclusive dentro das empresas já existentes. “Não adianta formar esse jovem só na parte técnica. Se a gente não mudar o processo de formação desde pequenininho, vamos continuar chegando no mesmo lugar, que é ter um índice de 13% de desemprego na população brasileira. Enquanto possuímos 50 mil postos de trabalho em aberto e o mercado diz que não existe gente qualificada. O que está faltando?”
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