Exame.com
Continua após a publicidade

TCU encontra irregularidades em licitação do governo federal

O Tribunal de Contas da União (TCU) revelou uma série de irregularidades na licitação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), do governo federal. A instituição contratou por R$ 6,2 milhões a Tecnet Comércio e Serviços Ltda, que tem como representante comercial – e responsável pelos negócios de software e tecnologia da empresa no exterior – Cláudio Martins, filho do ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins. Alem do possível favorecimento, o […] Leia mais

I
Instituto Millenium

Publicado em 10 de março de 2011 às, 17h36.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h24.

O Tribunal de Contas da União (TCU) revelou uma série de irregularidades na licitação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), do governo federal. A instituição contratou por R$ 6,2 milhões a Tecnet Comércio e Serviços Ltda, que tem como representante comercial – e responsável pelos negócios de software e tecnologia da empresa no exterior – Cláudio Martins, filho do ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins.

Alem do possível favorecimento, o TCU encontrou falhas como uso de documento falso, para atestar solicitações da concorrência, e informou que a Tecnet, contratada para cuidar dos arquivos digitais da TV Brasil, não poderia disputar a licitação, pois não possui um sistema de gestão que preencha os requisitos especificados no concurso. Ainda segundo a investigação do tribunal, a empresa falsificou um atestado para comprovar que atendia aos requisitos da concorrência.

Fonte: Tribunal de Contas da União

No site do Instituto Millenium, leia sobre o governo Dilma Rousseff e a imagem de seriedade no trato da coisa pública. Para o articulista Marco Antonio Villa, o que mudou foi a embalagem. Leia o artigo: “Governo Dilma tem vida própria”:

“Era considerada uma mera marionete de Lula. Cumpria a missão de segurar por quatro anos o lugar que deveria ser novamente de Lula. Contudo, nas últimas semanas, foi incensada por políticos e jornalistas. O “poste” ganhou vida. Passou a representar a responsabilidade administrativa, a seriedade no trato da coisa pública e até um certo devotamento à cultura, pois seria uma apreciadora de cinema, de música e de literatura.”