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Senador defende o uso de chicote em presidiários

O senador Reditário Cassol (PP-RO) defendeu nesta quinta-feira, dia 6 de outubro, o uso do chicote em presidiários que se recusarem a trabalhar na cadeia. O parlamentar anunciou sua disposição para apresentar um projeto de lei que acabe com o que classificou de “benesses e mordomias” concedidas pela atual legislação penal aos detentos. Cassol começou seu discurso criticando duramente o auxílio-reclusão, que garante a subsistência de dependentes de presidiários: “não […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 7 de outubro de 2011 às, 19h59.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h48.

O senador Reditário Cassol (PP-RO) defendeu nesta quinta-feira, dia 6 de outubro, o uso do chicote em presidiários que se recusarem a trabalhar na cadeia. O parlamentar anunciou sua disposição para apresentar um projeto de lei que acabe com o que classificou de “benesses e mordomias” concedidas pela atual legislação penal aos detentos.

Cassol começou seu discurso criticando duramente o auxílio-reclusão, que garante a subsistência de dependentes de presidiários: “não faz sentido o governo federal premiar famílias de um criminoso e deixar familiares de vítimas sem nenhuma proteção social ou financeira. É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido, por exemplo, fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o crime receba o auxílio previdenciário de R$ 862,60. A pessoa condenada por crime grave deve sustentar os dependentes com o trabalho nas cadeias”, defendeu.

O político também defendeu a mudança do Código Penal para que o trabalho seja obrigatório em presídios brasileiros. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu um aparte ao colega, argumentando que jamais poderia apoiar o uso de chicote em presos. E aproveitou a deixa para pregar a implantação da proposta que defende há anos, da Renda Básica de Cidadania.

Fonte: O Globo, 07/10/2011