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Em resposta a um ofício enviado pelo ministro Samuel Pinheiro Guimarães, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, a dirigentes de empresas associadas às entidades representativas dos meios de comunicação, onde pedia suas avaliações sobre como deverá ser o setor no Brasil em 2022, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) encaminharam um documento defendendo que “a liberdade de pensar e externar opiniões e informações, sem controle de quem quer que seja, é da própria essência da democracia”. O texto foi enviado em 24 de junho, justamente quando aumentam as dúvidas quanto às intenções do PT em relação à liberdade de imprensa no país. No documento, as entidades declararam a esperança de que “floresça, nos próximos anos, uma exuberante cultura de autorregulação nos meios de comunicação brasileiros como consequência necessária do princípio segundo o qual “o Estado não fiscaliza a imprensa, e, sim, a imprensa fiscaliza o Estado'”.

Samuel Pinheiro Guimarães disse ao jornal “Folha de S. Paulo” que seu projeto “Brasil 2022″ pode “ser útil” para o programa de governo da candidata à Presidência Dilma Rousseff. Não custa lembrar que o ministro foi um dos ideológos da atual política externa brasileira quando era o número dois do Itamaraty, é notório admirador do regime cubano e, questionado sobre a liberdade de imprensa na terra do amigo Hugo Chávez em entrevista ao jornal “Zero Hora”, respondeu: “Vocês conhecem algum jornalista que esteja preso na Venezuela?”…

Com informações da “Folha de S. Paulo”