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Sarney diz ser contra censura e volta a afirmar que nunca processou jornalistas

Do Portal Imprensa: “O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), declarou, durante entrevista ao programa “Canal Livre”, da Band, no último domingo (11), ser contra qualquer tipo de censura ao ser indagado a respeito da intimidação de meios de comunicação por meio de ações judiciais. Há 73 dias, o jornal O Estado de S.Paulo e o portal Estadão.com estão proibidos por medida cautelar de veicular qualquer informação sobre a operação […] Leia mais

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Publicado em 13 de outubro de 2009 às, 17h59.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h12.

Do Portal Imprensa: “O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), declarou, durante entrevista ao programa “Canal Livre”, da Band, no último domingo (11), ser contra qualquer tipo de censura ao ser indagado a respeito da intimidação de meios de comunicação por meio de ações judiciais.

Há 73 dias, o jornal O Estado de S.Paulo e o portal Estadão.com estão proibidos por medida cautelar de veicular qualquer informação sobre a operação “Boi Barrica” que investiga ações do empresário Fernando Sarney, filho do senador.

Sarney afirmou que o pedido de censura ao TJ-DF foi feito por seu filho. “Meu filho tem 56 anos”, observou o senador. “O advogado diz que ele apenas está resguardando os direitos pessoais dele”.

“Ninguém é mais tolerante do que eu, eu nunca processei jornalista”,afirmou Sarney após citar Thomas Jefferson e o início da própria carreira como jornalista. Acrescentou, ainda, preferir a imprensa sem o Estado que o Estado sem a imprensa.

O presidente do Senado declarou que se tivesse sido consultado por seu filho a respeito do pedido de censura, teria manifestado sua opinião contrária à medida cautelar, mas salientou que respeita a decisão de seu filho. “Eu não quero entrar no mérito, porque eu não posso negar solidariedade ao filho”.

“Ele (o filho, Fernando) também se sente censurado. Porque a PF durante oito meses censurou o jornal – gravou os duzentos e tantos ramais do jornal que ele tem, ouvindo todas as conversas dos jornalistas. Há alguns casos que nem se pode contar na televisão a respeito da vida pessoal de algumas pessoas do jornal”, referiu-se ao jornal O Estado do Maranhão, segundo informa o Estadão.com.”