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Repressão brutal a protesto pacífico no Azerbaijão

Mais de cem pessoas foram agredidas e presas durante um protesto pacífico no Azerbaijão. Cerca de 300 pessoas reuniram-se na Praça da Fonte, em Baku, para um comício organizado pelo partido Musavat (Igualdade), de oposição. Algumas pessoas foram detidas pela polícia mesmo enquanto se deslocavam para o evento. “Não há justificativa para a brutalidade empregada contra manifestantes pacíficos”, diz Natalia Nozadze, especialista da Anistia Internacional no Azerbaijão, presente no protesto. “Todos que foram presos por estarem apenas […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 17h27.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h24.

Mais de cem pessoas foram agredidas e presas durante um protesto pacífico no Azerbaijão. Cerca de 300 pessoas reuniram-se na Praça da Fonte, em Baku, para um comício organizado pelo partido Musavat (Igualdade), de oposição. Algumas pessoas foram detidas pela polícia mesmo enquanto se deslocavam para o evento.

“Não há justificativa para a brutalidade empregada contra manifestantes pacíficos”, diz Natalia Nozadze, especialista da Anistia Internacional no Azerbaijão, presente no protesto. “Todos que foram presos por estarem apenas exercendo seu direito de protestar pacificamente devem ser imediatamente libertados. As autoridades do

Azerbaijão têm a obrigação de permitir protestos pacíficos. Elas não podem continuar a negar aos cidadãos o direito à liberdade de expressão e reunião”, disse ela.

Os manifestantes gritavam “liberdade” enquanto pediam a renúncia do presidente e a libertação de ativistas presos. A praça foi cercada por mais de cem policiais, que atacaram primeiro os manifestantes que gritavam slogans, tapando suas bocas e os arrastando para longe da multidão, até as viaturas.

A polícia também espancou ativistas na cabeça, mesmo depois de detidos. Também chutaram jornalistas, manifestantes e membros de entidades de direitos humanos enquanto dispersavam o público.

O partido Musavat pediu permissão para realizar o comício, mas teve o mesmo negado pelas autoridades. Segundo a Anistia Internacional, mais de cem pessoas foram presas, incluindo líderes do partido e um jornalista.

“Pedimos mudanças radicais. Queremos uma democracia genuína. Queremos a dissolução do parlamento e a convocação de eleições democráticas”, disse a líder do partido.

Fonte: Anistia Internacional

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Mais de cem pessoas foram agredidas e presas durante um protesto pacífico no Azerbaijão. Cerca de 300 pessoas reuniram-se na Praça da Fonte, em Baku, para um comício organizado pelo partido Musavat (Igualdade), de oposição. Algumas pessoas foram detidas pela polícia mesmo enquanto se deslocavam para o evento.

“Não há justificativa para a brutalidade empregada contra manifestantes pacíficos”, diz Natalia Nozadze, especialista da Anistia Internacional no Azerbaijão, presente no protesto. “Todos que foram presos por estarem apenas exercendo seu direito de protestar pacificamente devem ser imediatamente libertados. As autoridades do

Azerbaijão têm a obrigação de permitir protestos pacíficos. Elas não podem continuar a negar aos cidadãos o direito à liberdade de expressão e reunião”, disse ela.

Os manifestantes gritavam “liberdade” enquanto pediam a renúncia do presidente e a libertação de ativistas presos. A praça foi cercada por mais de cem policiais, que atacaram primeiro os manifestantes que gritavam slogans, tapando suas bocas e os arrastando para longe da multidão, até as viaturas.

A polícia também espancou ativistas na cabeça, mesmo depois de detidos. Também chutaram jornalistas, manifestantes e membros de entidades de direitos humanos enquanto dispersavam o público.

O partido Musavat pediu permissão para realizar o comício, mas teve o mesmo negado pelas autoridades. Segundo a Anistia Internacional, mais de cem pessoas foram presas, incluindo líderes do partido e um jornalista.

“Pedimos mudanças radicais. Queremos uma democracia genuína. Queremos a dissolução do parlamento e a convocação de eleições democráticas”, disse a líder do partido.

Fonte: Anistia Internacional

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