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Reforma administrativa e tamanho do Estado no Clube Millenium

Quinzena Econômica traz um resgate histórico da construção da república e explica os efeitos do inchaço do Estado na economia

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Instituto Millenium

Publicado em 14 de agosto de 2020 às, 14h20.

Última atualização em 14 de agosto de 2020 às, 17h58.

Graças à campanha Destrava!, a reforma administrativa passou a dominar o debate político-econômico nacional. Os dados comprovam a urgência desta pauta para corrigir uma série de distorções grotescas, que prejudicam não só o servidor da base, como os serviços públicos oferecidos à população. Na Quinzena Econômica desta semana, o estrategista liberal Sérvulo Dias fez um pequeno resgate histórico da construção do Estado brasileiro e de como, desde a sua fundação, ele foi capturado por grupos de interesse, ficando cada vez mais inchado, e cobrando mais impostos para custear o gigantesco aparato estatal. Associe-se ao Clube Millenium!

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Em sua introdução, o artigo, exclusivo para assinantes, resgata um trecho do livro “Brasil: Uma Biografia”, de Lilia Schwarcz e Heloísa Starling, que relembra a colônia brasileira e a construção de sua república: “Agora era chegado o momento de efetuar os ajustes necessários para o funcionamento da máquina administrativa na nova sede. (…) O número de funcionários aumentava, inflando e emperrando a máquina administrativa, uma vez que muitos cargos foram sendo criados apenas para atender os recém-chegados, que reclamavam sua subsistência. A máquina inchava e, para dar conta das novas despesas, geraram-se impostos pelo Brasil todo.”

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No decorrer da análise, o economista explica a importância de uma administração leve e eficaz para que a economia de um país possa crescer. Os efeitos positivos podem ser vistos em diferentes aspectos, incluindo na taxa de juros, por exemplo. “Para entender esse efeito, basta pensar no orçamento de uma família ou no orçamento de uma empresa. Se para manter essa família ou essa empresa gasta-se muito, aumentando-se consistentemente o déficit corrente (a diferença entre o que se arrecada e o que se gasta) e com isso fazendo com que a dívida (que é o estoque de déficits acumulados) aumente ao longo do tempo, é natural que o emprestador não queira emprestar mais recursos pela mesma taxa de juros, pois o risco de inadimplência dessa família ou dessa empresa agora é maior”, esclarece Sérvulo.

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O estrategista traça uma série de benefícios de uma possível reforma administrativa, que atingiria distorções como, por exemplo, supersalários e cargos em estatais. Para ele, o equilíbrio fiscal deve ser um dos objetivos perseguidos com as mudanças.

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