"Estímulo ao calote"
Editorial do Estado de SP de hoje critica o programa de refinanciamento de dívidas tributárias: “Na prática, o projeto cria novo programa de parcelamento de dívidas com a Receita Federal. Trata-se de um projeto que atende a interesses particulares e mesquinhos, em detrimento dos interesses nacionais. Deve, por isso, ser vetado pelo presidente da República.” Quem adere a tais programas, segundo o editorial, são, em sua maior parte, reincidentes, e […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2009 às 17h53.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h43.
Editorial do Estado de SP de hoje critica o programa de refinanciamento de dívidas tributárias: “Na prática, o projeto cria novo programa de parcelamento de dívidas com a Receita Federal. Trata-se de um projeto que atende a interesses particulares e mesquinhos, em detrimento dos interesses nacionais. Deve, por isso, ser vetado pelo presidente da República.” Quem adere a tais programas, segundo o editorial, são, em sua maior parte, reincidentes, e isso poderá se repetir com o novo programa. Uma medida como esta pode ser considerada um “prêmio” a quem não pagar o imposto em dia, penalizando aqueles que se esforçam para cumprir as regras: “Não é só o governo que perde com generosidades desse tipo. O grande prejudicado é o contribuinte honesto, que vem honrando seus compromissos tributários à custa de sacrifícios financeiros e privações, enquanto os maus pagadores ganham o direito de recolher os tributos devidos em prazo a perder de vista e com grandes descontos nas multas e juros.”
Editorial do Estado de SP de hoje critica o programa de refinanciamento de dívidas tributárias: “Na prática, o projeto cria novo programa de parcelamento de dívidas com a Receita Federal. Trata-se de um projeto que atende a interesses particulares e mesquinhos, em detrimento dos interesses nacionais. Deve, por isso, ser vetado pelo presidente da República.” Quem adere a tais programas, segundo o editorial, são, em sua maior parte, reincidentes, e isso poderá se repetir com o novo programa. Uma medida como esta pode ser considerada um “prêmio” a quem não pagar o imposto em dia, penalizando aqueles que se esforçam para cumprir as regras: “Não é só o governo que perde com generosidades desse tipo. O grande prejudicado é o contribuinte honesto, que vem honrando seus compromissos tributários à custa de sacrifícios financeiros e privações, enquanto os maus pagadores ganham o direito de recolher os tributos devidos em prazo a perder de vista e com grandes descontos nas multas e juros.”