“Quanto maior é o poder do Estado, menor é o indivíduo”
Ouça a entrevista com o coordenador nacional do movimento Brasil 200, Gabriel Kanner
institutomillenium
Publicado em 21 de junho de 2018 às 13h17.
Em 2022, o Brasil comemora o bicentenário de sua independência. Com o objetivo de transformar a realidade do país, um grupo de brasileiros capitaneados pelo empresário Flávio Rocha, ex-presidente da Riachuelo, se juntou para fundar o Brasil 200. A iniciativa, lançada em janeiro, pretende implementar propostas ao longo desses quatro anos para que a nação chegue à data simbólica em um novo momento, com mais liberdade para os indivíduos. Ouça a entrevista com Gabriel Kanner, coordenador nacional do movimento.
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“A ideia é que deveríamos fazer algo para não alcançar o bicentenário com tudo que vemos de errado no Brasil: escândalos de corrupção, explosão da criminalidade, índices péssimos de educação e de atendimentos na saúde. Sentimos que poderíamos fazer muito a respeito”, explica Gabriel. O movimento atua através de mobilizações pela internet, apoio a candidatos que defendem seus princípios, eventos realizados em todo o país, além de uma Frente Parlamentar, que já conta com a assinatura de 249 deputados federais e 29 senadores.
Saiba mais
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O Brasil 200 possui propostas definidas para a construção de um novo país, através da defesa de uma agenda liberal econômica: “Quanto mais poder tem o Estado, menos tem o indivíduo. Se a gente conseguir fazer com que ele cuide do que é básico – justiça, polícia, saúde e educação -, teríamos menos corrupção, uma carga tributária que coubesse no bolso dos brasileiros e mais liberdade para as pessoas empreenderem, trabalharem e gerarem riqueza”. Gabriel destaca a necessidade um Estado menor:
“Com menos intervenção na economia, menos burocracia, menos regulação, livre mercado, além de valores conservadores, principalmente no que diz respeito à segurança. Acreditamos que os problemas não são causados pela desigualdade, mas pela impunidade, e para isso, precisamos de três pilares: equipar e treinar as policias, mais investimentos em presídio e uma mudança nas leis de execuções penais”.
Os mais recentes escândalos de corrupção na política brasileira e a insatisfação com a administração do país impulsionaram o surgimento de uma série de movimentos, frutos da sociedade civil, com o objetivo de ter mais protagonismo nas decisões que envolvem o futuro da nação. Para Gabriel, essas iniciativas farão diferença no processo eleitoral deste ano. “Essa é uma mudança recente na política brasileira. É muito animador ver a participação cada vez maior da sociedade. Hoje em dia, todo mundo tem uma opinião, algo que é muito positivo. Vai ser a primeira eleição após o envolvimento desses movimentos e acredito que vamos conseguir fazer diferença no legislativo. É uma nova força que entrou no jogo”.
Em 2022, o Brasil comemora o bicentenário de sua independência. Com o objetivo de transformar a realidade do país, um grupo de brasileiros capitaneados pelo empresário Flávio Rocha, ex-presidente da Riachuelo, se juntou para fundar o Brasil 200. A iniciativa, lançada em janeiro, pretende implementar propostas ao longo desses quatro anos para que a nação chegue à data simbólica em um novo momento, com mais liberdade para os indivíduos. Ouça a entrevista com Gabriel Kanner, coordenador nacional do movimento.
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“A ideia é que deveríamos fazer algo para não alcançar o bicentenário com tudo que vemos de errado no Brasil: escândalos de corrupção, explosão da criminalidade, índices péssimos de educação e de atendimentos na saúde. Sentimos que poderíamos fazer muito a respeito”, explica Gabriel. O movimento atua através de mobilizações pela internet, apoio a candidatos que defendem seus princípios, eventos realizados em todo o país, além de uma Frente Parlamentar, que já conta com a assinatura de 249 deputados federais e 29 senadores.
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“Com menos intervenção na economia, menos burocracia, menos regulação, livre mercado, além de valores conservadores, principalmente no que diz respeito à segurança. Acreditamos que os problemas não são causados pela desigualdade, mas pela impunidade, e para isso, precisamos de três pilares: equipar e treinar as policias, mais investimentos em presídio e uma mudança nas leis de execuções penais”.
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