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Qual é o papel do Estado diante da crise econômica do Coronavírus?

Eliminar gastos desnecessários, privatizações e uma melhora no ambiente de negócios são muito importantes para recuperação da economia

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Instituto Millenium

Publicado em 24 de abril de 2020 às, 15h26.

Última atualização em 27 de abril de 2020 às, 11h40.

Qual é o papel do Estado diante da crise econômica do Coronavírus?

O Milenium Explica já abordou o papel dos cidadãos durante a crise do Coronavírus, e também falou sobre alternativas para conseguir a verba que poderia ser utilizada no combate à pandemia e seus efeitos. Na edição desta semana, trazemos ao debate o papel do Estado durante a crise econômica causada pelo surto da doença. Assista abaixo!

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Março foi o pior mês em termos de arrecadação tributária dos últimos dez anos. “Isso significa que, apesar de gastar mais do que arrecada e ter altos impostos, ainda assim, o governo brasileiro está tendo uma queda na sua arrecadação, ou seja, menos recursos para serem utilizados em políticas públicas”, relembra Wagner, reforçando que as projeções de declínio devem continuar nos próximos meses. Isso reforça a necessidade de uma posição eficiente do Estado, que envolve a criação de um ambiente melhor para o setor privado, mas também a eliminação de despesas que não condizem com as necessidades da sociedade.

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“Qual o papel do Estado nesse momento? Deveríamos discutir, por exemplo, a diminuição de gastos ineficientes. Vai ser necessário gastar com saúde, apoiar os informais e desempregados, mas é o momento do Estado pensar de forma responsável e, inclusive, cortar na própria carne, eliminar altos salários, benefícios e penduricalhos...”, salientado que, apensar da necessidade de se gastar mais neste momento, não devemos abrir mão da responsabilidade fiscal. “É preciso ter em mente que se quisermos ter um crescimento real e sustentável, o papel do Estado é justamente se desobrigando de amarras: privatizando, tirando gastos desnecessários, fazendo cortes e incentivando o setor privado, não no sentido fiscal, mas no regulatório; a investir mais e aumentar a produtividade”.

Veja também: Por que devemos privatizar estatais?