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“Próximo presidente deve ver o agro como modo de ampliar a renda”

Executiva Maria Stella Damha traça perspectivas para o agronegócio em 2018. Ouça!

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institutomillenium

Publicado em 19 de março de 2018 às 11h05.

O agronegócio tem uma atuação significativa para a economia do Brasil, sendo responsável por 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, a maior participação em 13 anos, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Devido às características naturais do país, o agro encontra grande potencial de expansão, mas, ainda assim, a infraestrutura brasileira estabelece uma barreira no planejamento estratégico econômico.

Em entrevista ao Instituto Millenium, a economista e executiva do grupo Encalso Maria Stella Damha fala sobre o desenvolvimento do agronegócio no Brasil e as expectativas para este ano: “Em 2018 vamos ter uma safra boa, mas não como foi no ano passado onde tivemos um avanço muito grande nas áreas de grãos, algodão, cana-de-açúcar e laranja. Entendemos que o PIB será representado por um câmbio estável, podendo atingir 2,8%, dependendo das eleições”. Ouça abaixo o podcast!

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Embora o agronegócio venha crescendo junto à economia brasileira, a atividade sofre certo preconceito da sociedade por estar ligado a temas ambientais. A falta de informação e dados sobre o assunto gera intolerância de algumas pessoas em relação ao mercado. Damha ressalta que o Brasil é um dos países que mais conserva o meio ambiente e gradativamente aumenta o índice de produtividade em vez do desmatamento:

“O agricultor é o maior interessado no respeito ao meio ambiente porque é ele quem vai fazer sua produção crescer, então ele tem que preservar as condições de solo e de água. Estamos com a vitória do Código Florestal que estabelece as regras para que as pessoas possam fazer agricultura e preservar o meio ambiente. O governo, através de informações, deveria ajudar”, explica.

+ O agronegócio não é o vilão que pintam por aí

A economista falou também sobre o avanço da tecnologia e produtividade no setor oriundos de multinacionais e centros de pesquisas instalados no Brasil, e destacou a importância do investimento em infraestrutura:

“A infraestrutura é um direcionador de desenvolvimento econômico, então se agregarmos isso com o agronegócio tendemos a aproveitar esse potencial que o Brasil tem e desenvolver ainda mais a economia brasileira. Acho que o próximo chefe de Estado deve ter essa diretriz, olhar o agronegócio e trazer possibilidades de investimento em infraestruturas para ajudar a incrementar a renda e a atividade do país como um todo”, destaca Damha.

O agronegócio tem uma atuação significativa para a economia do Brasil, sendo responsável por 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, a maior participação em 13 anos, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Devido às características naturais do país, o agro encontra grande potencial de expansão, mas, ainda assim, a infraestrutura brasileira estabelece uma barreira no planejamento estratégico econômico.

Em entrevista ao Instituto Millenium, a economista e executiva do grupo Encalso Maria Stella Damha fala sobre o desenvolvimento do agronegócio no Brasil e as expectativas para este ano: “Em 2018 vamos ter uma safra boa, mas não como foi no ano passado onde tivemos um avanço muito grande nas áreas de grãos, algodão, cana-de-açúcar e laranja. Entendemos que o PIB será representado por um câmbio estável, podendo atingir 2,8%, dependendo das eleições”. Ouça abaixo o podcast!

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Embora o agronegócio venha crescendo junto à economia brasileira, a atividade sofre certo preconceito da sociedade por estar ligado a temas ambientais. A falta de informação e dados sobre o assunto gera intolerância de algumas pessoas em relação ao mercado. Damha ressalta que o Brasil é um dos países que mais conserva o meio ambiente e gradativamente aumenta o índice de produtividade em vez do desmatamento:

“O agricultor é o maior interessado no respeito ao meio ambiente porque é ele quem vai fazer sua produção crescer, então ele tem que preservar as condições de solo e de água. Estamos com a vitória do Código Florestal que estabelece as regras para que as pessoas possam fazer agricultura e preservar o meio ambiente. O governo, através de informações, deveria ajudar”, explica.

+ O agronegócio não é o vilão que pintam por aí

A economista falou também sobre o avanço da tecnologia e produtividade no setor oriundos de multinacionais e centros de pesquisas instalados no Brasil, e destacou a importância do investimento em infraestrutura:

“A infraestrutura é um direcionador de desenvolvimento econômico, então se agregarmos isso com o agronegócio tendemos a aproveitar esse potencial que o Brasil tem e desenvolver ainda mais a economia brasileira. Acho que o próximo chefe de Estado deve ter essa diretriz, olhar o agronegócio e trazer possibilidades de investimento em infraestruturas para ajudar a incrementar a renda e a atividade do país como um todo”, destaca Damha.

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