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Próxima jogada no xadrez cubano

Editorial do “O Globo” de 16 de julho fala sobre a chegada a Madri dos presos políticos cubanos, os próximos possíveis passos na luta pelos direitos humanos e pela democratização em Cuba, e não deixa de lembrar como ficou a imagem do Brasil nesse episódio, chamuscada pela desastrada declaração do presidente Lula: “Eles chegam a Madri, a conta-gotas, diretamente das masmorras de Fidel e Raúl Castro. Com os dois que […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2010 às 01h20.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h35.

Editorial do “O Globo” de 16 de julho fala sobre a chegada a Madri dos presos políticos cubanos, os próximos possíveis passos na luta pelos direitos humanos e pela democratização em Cuba, e não deixa de lembrar como ficou a imagem do Brasil nesse episódio, chamuscada pela desastrada declaração do presidente Lula:

“Eles chegam a Madri, a conta-gotas, diretamente das masmorras de Fidel e Raúl Castro. Com os dois que desembarcaram ontem, Luís Milán e Mijail Bárzaga, são 11 do total de 52 prisioneiros de consciência que Havana se comprometeu com a Igreja Católica cubana e o governo da Espanha a libertar em até quatro meses. Com as famílias dos 11, já são quase 70 pessoas alojadas pelo governo espanhol num hotel espartano nos arredores da capital. Os 52 fazem parte do chamado Grupo dos 75, dissidentes presos numa operação de repressão em 2003 conhecida como Primavera Negra.

A chance criada com a abertura para a saída dos presos políticos não deve ser desperdiçada.

Os libertados prometeram continuar lutando pela democracia em Cuba. “Eles não devem ficar sozinhos nessa luta”, disse, em editorial, o “New York Times”, lembrando que há tempos defende o fim do embargo americano a Cuba, “que deu ao governo Castro desculpas muito convenientes para suas falhas”. Read more

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Editorial do “O Globo” de 16 de julho fala sobre a chegada a Madri dos presos políticos cubanos, os próximos possíveis passos na luta pelos direitos humanos e pela democratização em Cuba, e não deixa de lembrar como ficou a imagem do Brasil nesse episódio, chamuscada pela desastrada declaração do presidente Lula:

“Eles chegam a Madri, a conta-gotas, diretamente das masmorras de Fidel e Raúl Castro. Com os dois que desembarcaram ontem, Luís Milán e Mijail Bárzaga, são 11 do total de 52 prisioneiros de consciência que Havana se comprometeu com a Igreja Católica cubana e o governo da Espanha a libertar em até quatro meses. Com as famílias dos 11, já são quase 70 pessoas alojadas pelo governo espanhol num hotel espartano nos arredores da capital. Os 52 fazem parte do chamado Grupo dos 75, dissidentes presos numa operação de repressão em 2003 conhecida como Primavera Negra.

A chance criada com a abertura para a saída dos presos políticos não deve ser desperdiçada.

Os libertados prometeram continuar lutando pela democracia em Cuba. “Eles não devem ficar sozinhos nessa luta”, disse, em editorial, o “New York Times”, lembrando que há tempos defende o fim do embargo americano a Cuba, “que deu ao governo Castro desculpas muito convenientes para suas falhas”. Read more

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