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Primeiro-ministro afirma que Egito continuará sendo uma economia de livre mercado

O primeiro-ministro Essam Sharaf disse no domingo que o Egito continuará a ser uma economia de livre mercado, mas que esta será acompanhada por políticas que garantam a justiça e o bem-estar social. Depois que o governo egípcio anunciou planos de reforma salarial e permitiu a organização de sindicatos de trabalhadores independentes, enquanto uma série de ataques a empresários ecoa na mídia, muitos se sentem inseguros quanto ao rumo da […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 21 de março de 2011 às, 18h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h22.

O primeiro-ministro Essam Sharaf disse no domingo que o Egito continuará a ser uma economia de livre mercado, mas que esta será acompanhada por políticas que garantam a justiça e o bem-estar social.

Depois que o governo egípcio anunciou planos de reforma salarial e permitiu a organização de sindicatos de trabalhadores independentes, enquanto uma série de ataques a empresários ecoa na mídia, muitos se sentem inseguros quanto ao rumo da economia do país após a revolução. No entanto, o anúncio de Sharaf poderá minimizar esta insegurança.

Sharaf reuniu-se com delegações de empresários da Associação de Empresários Egípcios (EBA) e da Associação Junior de Empresários Egípcios (EJBA) para discutir como a revolução mudou o futuro econômico do país e como superar os obstáculos da incerteza política, aumento da burocracia e corrupção desenfreada, que impedem o investimento e o bem-estar econômico. Sabbour Hussein, presidente da EBA, disse ao Daily News que estava otimista após a reunião e que os ministros concordaram com a maioria de seus pedidos.

Sharaf assegurou aos empresários que o sentimento de segurança no país, considerado prioridade por todos, será restaurado através dos esforços das forças armadas e da polícia; mas virá a longo prazo, para garantir a justiça social.

Outra preocupação diz respeito aos escândalos de corrupção envolvendo empresários, amplamente divulgados pela mídia, e que vêm manchando a imagem da categoria. “Se abrirmos qualquer jornal, metade dos artigos falam sobre isso”, disse Sabbour. “Mas há empresários corruptos, e há empresários que agregam valor à comunidade criando empregos e atraindo investimentos. Estes não podem ser igualados aos outros, como a mídia vem fazendo”, acrescentou.

Sharaf concordou que a luta contra a corrupção deve começar imediatamente, enquanto o EJBA sugeriu que o governo coordene campanhas de conscientização da comunidade sobre a importância do papel das empresas, e os direitos e deveres de trabalhadores e empregadores.

Fonte: The Daily News Egypt

No site do Instituto Millenium, leia também o artigo “Os rebeldes no Egito e a história do cisne negro”