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Preço de espetáculos no Brasil supera a inflação

Uma reportagem do jornal “O Globo” desta terça-feira, 19 de julho, mostrou o aumento significativo dos preços de ingressos para shows internacionais no Brasil. Com a desvalorização da moeda americana perante o real, os valores dos ingressos já superam os vendidos fora do país. “Os preços dos serviços não prioritáridos no orçamento familiar, como espetáculos, já superam a inflação média em 12 meses, até junho. Shows de música ficaram 7,24% […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 21h17.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h59.

Uma reportagem do jornal “O Globo” desta terça-feira, 19 de julho, mostrou o aumento significativo dos preços de ingressos para shows internacionais no Brasil. Com a desvalorização da moeda americana perante o real, os valores dos ingressos já superam os vendidos fora do país. “Os preços dos serviços não prioritáridos no orçamento familiar, como espetáculos, já superam a inflação média em 12 meses, até junho. Shows de música ficaram 7,24% acima da inflação.”, diz o texto.

Segundo William Crunfli, empresário do setor de entretenimento, as justificativas para o aumento são: a queda do dólar, a crise no mercado internacional, a baixa vendagem de discos de artistas e o fato do Brasil ser o único país do mundo que tem 50% de desconto para estudantes.

Outro “vilão” apontado é o custo Brasil, que segundo William, tornam o Brasil o país mais caro do mundo para carga e logística. Como exemplo, o jornal comparou o preço da locação de palco nos EUA (US$ 30 mil) e no Brasil (R$ 200 mil).

Um recente show cantor britânico, Ozzy Osbourne, pagou R$ 91 mil de Imposto sobre Serviço (ISS), ante renda bruta de R$ 6 milhões.

Segundo Edgard Radesca, realizador de eventos, os tributos que incidem sobre o cachê de artistas internacionais são:

33% de Imposto de Renda
10% de taxa da Ordem dos Músicos do Brasil
3% de Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos

De acordo com a matéria, fora os tributos enumerados, há custos com o visto de trabalho (US$ 210 por músico e US$ 100 por música para os despachantes internacionais). Sobre a bilheteria, mais impostos: de 5% a 10% para o Ecad, referente a direitos autorais, mais 5% de ISS, além de PIS, Confins e Imposto de Renda sobre o lucro presumido.

Fonte: O Globo

Leia mais no site do Instituto Millenium, no blog: Impostos, câmbios e crédito tornam cidades brasileiras mais caras

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Uma reportagem do jornal “O Globo” desta terça-feira, 19 de julho, mostrou o aumento significativo dos preços de ingressos para shows internacionais no Brasil. Com a desvalorização da moeda americana perante o real, os valores dos ingressos já superam os vendidos fora do país. “Os preços dos serviços não prioritáridos no orçamento familiar, como espetáculos, já superam a inflação média em 12 meses, até junho. Shows de música ficaram 7,24% acima da inflação.”, diz o texto.

Segundo William Crunfli, empresário do setor de entretenimento, as justificativas para o aumento são: a queda do dólar, a crise no mercado internacional, a baixa vendagem de discos de artistas e o fato do Brasil ser o único país do mundo que tem 50% de desconto para estudantes.

Outro “vilão” apontado é o custo Brasil, que segundo William, tornam o Brasil o país mais caro do mundo para carga e logística. Como exemplo, o jornal comparou o preço da locação de palco nos EUA (US$ 30 mil) e no Brasil (R$ 200 mil).

Um recente show cantor britânico, Ozzy Osbourne, pagou R$ 91 mil de Imposto sobre Serviço (ISS), ante renda bruta de R$ 6 milhões.

Segundo Edgard Radesca, realizador de eventos, os tributos que incidem sobre o cachê de artistas internacionais são:

33% de Imposto de Renda
10% de taxa da Ordem dos Músicos do Brasil
3% de Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos

De acordo com a matéria, fora os tributos enumerados, há custos com o visto de trabalho (US$ 210 por músico e US$ 100 por música para os despachantes internacionais). Sobre a bilheteria, mais impostos: de 5% a 10% para o Ecad, referente a direitos autorais, mais 5% de ISS, além de PIS, Confins e Imposto de Renda sobre o lucro presumido.

Fonte: O Globo

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