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Política externa brasileira: a lição das memórias de Lampreia

Em artigo no “O Estado de S. Paulo” de 18 de julho, o ex-Ministro das Relações Exteriores Celso Lafer comentou o recém-lançado livro de Luiz Felipe Lampreia, “Brasil e os ventos do mundo – Memórias de Cinco Décadas na Cena Internacional” (Elsevier, 2010). O livro traz as memórias do ex-chanceler de Fernando Henrique Cardoso. A narrativa autobiográfica comenta, entre outros temas, o período do pragmatismo responsável de Azeredo da Silveira. […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 19 de julho de 2010 às, 01h59.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h34.

Em artigo no “O Estado de S. Paulo” de 18 de julho, o ex-Ministro das Relações Exteriores Celso Lafer comentou o recém-lançado livro de Luiz Felipe Lampreia, “Brasil e os ventos do mundo – Memórias de Cinco Décadas na Cena Internacional” (Elsevier, 2010). O livro traz as memórias do ex-chanceler de Fernando Henrique Cardoso. A narrativa autobiográfica comenta, entre outros temas, o período do pragmatismo responsável de Azeredo da Silveira. O ex-chanceler também faz considerações sobre a política externa do governo Lula. Destaque para esse trecho do artigo de Celso Lafer:

“Da sua viagem ao Líbano [Lampreia] extrai a conclusão de que o Oriente Médio é um enigma político, talvez indecifrável, e que, bilateralmente, não se pode fazer muito, pois os riscos são enormes e a região está longe da esfera de influência do Brasil. Do seu trato com temas nucleares, da sua análise dos entendimentos com a Argentina, que levaram ao fim do risco de uma corrida armamentista nuclear na nossa região, e dos motivos que guiaram a adesão do Brasil ao Tratado de Não-Proliferação – que ele conduziu como chanceler – provém sua avaliação crítica da conduta do Irã e de por que não faz sentido, para o Brasil, respaldar um país e um regime que praticam um perigoso jogo duplo.”

Leia o artigo na íntegra aqui.