Poder do Voto tem mais de 350 mil participações

Utilizar a tecnologia para fortalecer a cidadania, mostrando de forma simples ao cidadão os projetos que estão sendo discutidos na Câmara e no Senado, e o mais importante: como cada parlamentar se posiciona. Com esse objetivo, o aplicativo “Poder do Voto” foi lançado em fevereiro deste ano. Funciona da seguinte forma: o eleitor tem acesso ao projeto e à opinião de 12 entidades parceiras – incluindo o Instituto Millenium – das mais variadas matizes ideológicas. O usuário coloca a sua opinião e o aplicativo mostra se ela está de acordo com o posicionamento do deputado ou dos senadores escolhidos.

Em entrevista ao Instituto Millenium, o fundador do aplicativo, Mario Mello, explicou os objetivos da plataforma. “O Poder do Voto foi criado para tentar resolver três problemas: o acompanhamento do seu representante; trazer alertas das leis antes delas serem votadas, para que o cidadão participe e cobre construtivamente; e responder se o seu deputado o representa de verdade”, disse.

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Funciona assim: cada vez que o usuário vota em determinada pauta, o app captura os votos nos sistemas eletrônicos da Câmara e do Senado, em dados que estão disponíveis por conta da Lei de Transparência, criando um elo entre o voto de quem usa o aplicativo e o do parlamentar escolhido. “Se as votações estiverem muito dispares, ele captura essa informação e diz qual deputado do seu estado vota de forma mais parecida com você”, destacou.

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Mario Mello destacou a importância de entidades parceiras, como o Millenium, para a formatação da iniciativa. “Temos 12 entidades que nos honram, porque trazem diferentes visões sobre os mais variados temas, e cumprem com o nosso objetivo, que é tirar as pessoas das bolhas que são construídas nas redes sociais. Hoje, nós temos do Instituto Millenium à União Geral dos Trabalhadores. Essa diversidade nos permite criar pontes, ter um lugar no qual os cidadãos possam ler diversas opiniões e, a partir daí, construir as suas”, ressaltou.

+ Voto na consciência e na palma da mão

Em pouco tempo, os números comprovam o sucesso do aplicativo: são mais de 60 mil usuários ativos, que chegaram à App Store ou ao Google Play (o programa está disponível para smartphones Android e iPhone) de forma orgânica, apenas através da divulgação de parceiros ou da imprensa. Desde fevereiro, houve mais de 350 mil votos. “Temos um feedback muito positivo. A nossa nota no Google Play é alta, há uma jornada de crescimento e o nosso objetivo é atingir milhões de brasileiros. A nossa esperança é conseguir impactar o cidadão, fortalecendo a democracia e a atividade política”, disse Mello.

Parceria com o Instituto Millenium

Na parceria com o Poder do Voto, o Instituto Millenium tem um papel importante, apresentando pontos de vista que levam em conta a defesa de princípios como a liberdade individual, o direito de propriedade, a economia de mercado, a democracia representativa, os limites institucionais e o Estado Democrático de Direito.

"O Millenium realizou dois estudos e criou campanhas com conteúdos exclusivos sobre as reformas que estão sendo debatidas. Dentro do aplicativo, o Imil pode colocar suas considerações sobre os projetos de lei e sobre as leis que podem ser votadas no futuro próximo. Aproveitando que já temos conteúdo sobre isso, temos a oportunidade de colocar o nosso posicionamento. Os usuários podem ter mais detalhes sobre o que está sendo debatido acessando o nosso site, acompanhando as redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter, além dos nossos podcasts, que estão disponíveis no Spofity, e do aplicativo do Imil, disponível para celulares iPhone e Android", destacou a CEO do Millenium, Priscila Pereira Pinto.

A executiva também destacou a importância de se fomentar o debate político. "Hoje, o nosso site tem uma taxa de permanência, em média, de quatro minutos por artigo. É sinal de que as pessoas estão procurando entender melhor o conteúdo e os debates sobre os temas fundamentais para o Brasil deslanchar. É fundamental que o cidadão esteja engajado, querendo ver as mudanças que são necessárias", afirmou.