Petrobras na eleição
O “Globo Online” deste sábado (16 de outubro) traz uma matéria sobre o uso de e-mails corporativos da Petrobras para convocar a participação em ato a favor da candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. Segundo o texto, o coordenador de Patrocínio à Música e Patrimônio da estatal, Claudio Jorge Oliveira, convidou fornecedores para participar de ato político a favor da campanha petista, marcado para acontecer no Rio, nesta segunda-feira […] Leia mais
Publicado em 16 de outubro de 2010 às, 14h25.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h01.
O “Globo Online” deste sábado (16 de outubro) traz uma matéria sobre o uso de e-mails corporativos da Petrobras para convocar a participação em ato a favor da candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. Segundo o texto, o coordenador de Patrocínio à Música e Patrimônio da estatal, Claudio Jorge Oliveira, convidou fornecedores para participar de ato político a favor da campanha petista, marcado para acontecer no Rio, nesta segunda-feira (dia 18). No e-mail, o funcionário pede a adesão à campanha do PT e faz um apelo: “Se você puder, divulgue o evento junto a seus amigos do Rio de Janeiro”.
No último dia 13, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, decidiu entrar na campanha eleitoral e divulgou nota hoje acusando o governo Fernando Henrique Cardoso de preparar a Petrobras para privatização. “Para o governo FHC, a Petrobras morreria por inanição. Os planos do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso eram para desmontar a Petrobras e vendê-la”, afirmou Gabrielli.
Em coluna publicada nesta sexta-feira (15 de outubro), a jornalista Míriam Leitão questiona a entrada do presidente da estatal na briga eleitoral, principalmente no momento em que a empresa está sendo mal avaliada em relatórios de bancos. “Um bom gestor estaria tentando reverter problemas de imagens, aumentando a transparência da comunicação com o mercado, e divulgando ao mundo com que novos rigores está protegendo o país, a empresa, os acionistas e o meio ambiente dos riscos da exploração em águas profundas e ultraprofundas”, diz.