Pesquisa inédita revela mapa da impunidade nacional
Levantamento inédito do Conselho Nacional do Ministério Público revelou que existem mais de 60 mil inquéritos sobre homicídios (abertos em 2007) ainda sem conclusão no país. Entre os delitos, há vários assassinatos, crime mais grave previsto no Código Penal, em que os autores não foram devidamente identificados e, por isso, permanecem sem punição. Problemas de gestão e precárias estruturas da segurança pública transformam os Estados do Parána, Espírito Santo, Rio de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2010 às 11h20.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h48.
Levantamento inédito do Conselho Nacional do Ministério Público revelou que existem mais de 60 mil inquéritos sobre homicídios (abertos em 2007) ainda sem conclusão no país. Entre os delitos, há vários assassinatos, crime mais grave previsto no Código Penal, em que os autores não foram devidamente identificados e, por isso, permanecem sem punição.
Problemas de gestão e precárias estruturas da segurança pública transformam os Estados do Parána, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais nos mais impunes, mas a situação pode ser mais assustadora porque os dados ainda não são totais. Seis estados e o Distrito Federal não repassaram informações para o estudo – o que deve aumentar bastante a gravidade do problema.
Coordenadora do Grupo de Persecução Penal da Estratégia Nacional de Segurança Pública (Enasp), a juíza federal Taís Ferraz afirmou que o volume de inquéritos (não esclarecidos) é grande principalmente porque o levantamento não computou os inquéritos sobre tráfico de drogas e outros crimes graves .
Para a juíza: “Há um consenso de que a responsabilidade pela impunidade não deve ser atribuída apenas para a polícia. Todas instituições ligadas à segurança pública têm sua parcela de culpa”. Como a situação é grave e urgente, Taís Ferraz propõe mutirão para conclusão dos inquéritos.
Fonte: jornal O Globo
Levantamento inédito do Conselho Nacional do Ministério Público revelou que existem mais de 60 mil inquéritos sobre homicídios (abertos em 2007) ainda sem conclusão no país. Entre os delitos, há vários assassinatos, crime mais grave previsto no Código Penal, em que os autores não foram devidamente identificados e, por isso, permanecem sem punição.
Problemas de gestão e precárias estruturas da segurança pública transformam os Estados do Parána, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais nos mais impunes, mas a situação pode ser mais assustadora porque os dados ainda não são totais. Seis estados e o Distrito Federal não repassaram informações para o estudo – o que deve aumentar bastante a gravidade do problema.
Coordenadora do Grupo de Persecução Penal da Estratégia Nacional de Segurança Pública (Enasp), a juíza federal Taís Ferraz afirmou que o volume de inquéritos (não esclarecidos) é grande principalmente porque o levantamento não computou os inquéritos sobre tráfico de drogas e outros crimes graves .
Para a juíza: “Há um consenso de que a responsabilidade pela impunidade não deve ser atribuída apenas para a polícia. Todas instituições ligadas à segurança pública têm sua parcela de culpa”. Como a situação é grave e urgente, Taís Ferraz propõe mutirão para conclusão dos inquéritos.
Fonte: jornal O Globo