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Para Marcos Troyjo, “reglobalização” tira emergentes da zona de conforto

A crise econômica de 2008, desencadeada pela quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, promoveu uma mudança no eixo da geoeconomia e o surgimento dos “mercados emergentes”. Brasil, Rússia, Índia e China (países integrantes dos BRICS, composto ainda pela África do Sul) iniciaram um acelerado processo de globalização, e assumiram um papel de destaque no cenário mundial. Contudo, Marcos Troyjo, diretor do BRICLab na Universidade Columbia e especialista do Instituto Millenium, […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 24 de setembro de 2013 às, 12h37.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h49.

A crise econômica de 2008, desencadeada pela quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, promoveu uma mudança no eixo da geoeconomia e o surgimento dos “mercados emergentes”. Brasil, Rússia, Índia e China (países integrantes dos BRICS, composto ainda pela África do Sul) iniciaram um acelerado processo de globalização, e assumiram um papel de destaque no cenário mundial.

Contudo, Marcos Troyjo, diretor do BRICLab na Universidade Columbia e especialista do Instituto Millenium, afirma que, após uma “ingênua projeção”, essa situação vem mudando. “Alterou-se o panorama dos fluxos internacionais de liquidez. Isso tem levado a um novo e apressado prognóstico. Estaríamos de regresso à engessada hierarquia Norte-Sul”, explica.

Segundo o especialista do Instituto Millenium, o futuro das economias emergentes depende da capacidade de se moldarem competitivamente à “reglobalização” em curso. O diplomata afirma que esse novo processo de globalização não ambicionará a comunhão de visões de mundo costurada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Troyjo acredita que os esforços de integração das nações serão concentrados no comércio, nos investimentos e no fortalecimento de redes produtivas, processo esse que deve ser mais seletivo, na opinião do economista.

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