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Para Gustavo Ioschpe, não é o aumento percentual do PIB para o setor que vai qualificar a educação

Especialista do Instituto Millenium, Gustavo Ioschope visitou escolas pelo país viajando no avião do “Jornal Nacional” . Na opinião do cientista político, não é o aumento do percentual do PIB para o setor que vai melhorar o aprendizado. Leia trechos da entrevista abaixo.  Na íntegra, no site do Imil. “Gustavo Ioschpe, de 33 anos, diz que não é masoquista, mas escolheu a “batalha pela educação brasileira” por crer que uma reforma com melhora […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 14 de junho de 2011 às, 21h32.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h03.

Especialista do Instituto Millenium, Gustavo Ioschope visitou escolas pelo país viajando no avião do “Jornal Nacional” . Na opinião do cientista político, não é o aumento do percentual do PIB para o setor que vai melhorar o aprendizado.

Leia trechos da entrevista abaixo.  Na íntegra, no site do Imil.

“Gustavo Ioschpe, de 33 anos, diz que não é masoquista, mas escolheu a “batalha pela educação brasileira” por crer que uma reforma com melhora da qualidade só ocorrerá com conscientização e cobrança da sociedade. Para ele, não é preciso haver pirotecnias ou aumentos maciços de investimento. Pesquisador e autor de “A ignorância custa um mundo”, ele foi convidado a viajar no avião do “Jornal Nacional” mês passado, como consultor da série “Blitz na Educação”. Diante de mazelas de escolas e do descaso com crianças pobres, diz ter sentido frustração e depressão. Mas, em algumas, viu que o comprometimento de professores, pais e diretores é suficiente para transformar a escola pública.

O Globo – Como foi visitar as escolas brasileiras?

GUSTAVO IOSCHPE: Foi bom porque defendo que não precisamos de pirotecnia, de grandes mudanças nem revolução para ter educação de qualidade. Para ter escola que ensina, na qual o aluno não repete, sai alfabetizado até o 2º ano, podemos trabalhar com a infraestrutura e os recursos que temos hoje. Vimos pelo menos duas escolas, em Novo Hamburgo (RS) e Goiânia (GO), em que eu colocaria meu filho.”