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Para Gil Castello Branco, ainda não está claro onde serão os cortes no Orçamento

O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou cortes no Orçamento da União 2011 e chegou a dizer que a redução de custos “vai doer”.  O Instituto Millenium conversou com o Fundador e Secretário Geral do Contas Abertas e nosso articulista,  Gil Castello Branco,  sobre a medida. A ONG fiscaliza e estuda o dispêndio público,  em relação à qualidade, à prioridade e à legalidade. Para Castello Branco, o corte no Orçamento aprovado no […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às, 20h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h30.

O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou cortes no Orçamento da União 2011 e chegou a dizer que a redução de custos “vai doer”.  O Instituto Millenium conversou com o Fundador e Secretário Geral do Contas Abertas e nosso articulista,  Gil Castello Branco,  sobre a medida. A ONG fiscaliza e estuda o dispêndio público,  em relação à qualidade, à prioridade e à legalidade.

Para Castello Branco, o corte no Orçamento aprovado no Congresso (autógrafo) é importante e necessário. No entanto, até o momento, foi anunciada uma “lista de desejos”. Para o Secretário do Contas Abertas ainda não está claro onde os cortes irão de fato ocorrer para atingirem o valor de R$ 50 bilhões.

Ele também entende que os ajustes feitos agora podem ser provisórios e vão depender da arrecadação: “O governo controla o orçamento ‘na boca do caixa’. Se a receita surpreender favoravelmente, as pressões para a liberação das emendas, dos concursos, dos aumentos salariais (vide o mínimo) serão enormes. O conflito ocorrerá, entre o corte desejável – tendo em vista os compromissos com os resultados fiscais – e o corte politicamente viável”, afirmou.

A decisão de conter custos do Estado é importante, mas também têm efeito de curto prazo para Castello Branco: “O País precisa das reformas política, trabalhista e tributária” .