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Para Felipe Salto, redução do IPI é medida precipitada

O Instituto Millenium consultou o economista Felipe Salto sobre o anúncio de medidas de redução fiscal anunciadas pelo ministro Guido Mantega dia 1º de dezembro. A medida, que deve intensificar ainda mais o consumo no mês natalino, é vista com cautela pelo economista: “Apesar de ser um pacote que estimula o consumo e a demanda as medidas são precipitárias, pois a convergência pro centro da meta de inflação não devem ser atingidos […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às, 18h28.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h42.

O Instituto Millenium consultou o economista Felipe Salto sobre o anúncio de medidas de redução fiscal anunciadas pelo ministro Guido Mantega dia 1º de dezembro.

A medida, que deve intensificar ainda mais o consumo no mês natalino, é vista com cautela pelo economista: “Apesar de ser um pacote que estimula o consumo e a demanda as medidas são precipitárias, pois a convergência pro centro da meta de inflação não devem ser atingidos no ano que vem”, disse Salto.

O especialista chama a atenção para a retomada de aumento de juros em 2013  para a necessidade de o governo controlar o gasto com pessoal como forma preventiva de medida econômica: “O que provavelmente deve acontecer é que a  partir do inicio de 2013 as taxas de juros vão precisar aumentar de novo, controlando, fixando esse crescimento ao contrário do que o próprio governo pretenderia, que seria esse crescimento.”

Para Salto, as principal medida contra a crise e para a saúde das contas públicas é fixar os limites com o gasto público, que estão muito próximos ao crescimento do PIB.