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Os desafios do jovem brasileiro para empreender no país

Empresária de 22 anos, que já faturou mais de R$ 6 milhões com o seu modelo negócio, fala sobre as principais dificuldades encontradas

Empreendedorismo; negócios; empreendedor (ojogabonitoo/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2021 às 14h03.

Última atualização em 4 de novembro de 2021 às 10h23.

Por Instituto Millenium

Os desafios impostos pela crise econômica, juntamente com o sonho de conquistar a liberdade e a autonomia financeira, têm cooperado diretamente com o crescimento do empreendedorismo no Brasil. De acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizado com apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), 59% dos brasileiros desejam ter o próprio negócio.

Entre os jovens, empreender é um pouco mais desafiador, pois mesmo que apresentem ideias inovadoras com estratégias traçadas para colocá-las em prática, muitas vezes, surgem obstáculos na hora de buscar investimentos. Um exemplo é o caso da Amanda Tonon, de 22 anos, CEO da Kekala Custom Picole, que enfrentou dificuldades para conseguir aprovação de crédito para iniciar seu negócio.

“Infelizmente o mercado não enxerga com bons olhos o empreendedor jovem, principalmente quando se fala da questão de investimento inicial. O jovem não tem uma garantia para dar, nem uma experiência. Isso para mim foi um grande desafio. Eu recebi ‘não’ de grandes players do mercado financeiro que não apostaram nessa ideia”, contou.

Para driblar a situação e tirar os planos do papel, Amanda Tunon revela que precisou pensar em plano B e pedir o apoio da família para estruturar e seguir com o seu negócio. A partir do investimento recebido, o que era apenas uma ideia, tornou-se uma franquia com 30 unidades espalhadas pelo Brasil, tendo alcançado cerca de R$6 milhões em faturamento.

Para se diferenciar no mercado, a marca tem investido não apenas na qualidade do produto, mas também na apresentação ao cliente, pois assim, é possível haver uma divulgação espontânea na hora de consumir o produto. De acordo com Amanda Tunom, “é uma experiência muito ‘instagramável’, e assim é gerado um conteúdo para as redes sociais que acaba viralizando”.

Dar voz e ouvidos aos jovens é uma maneira de fomentar o empreendedorismo brasileiro. Com novas ideias sendo colocadas em prática, é possível encontrar outras possibilidades de fazer a economia girar.

“Estamos em um mundo em constante transformação, que exige soluções simplificadas para problemas cada vez mais complexos. O jovem tem esse dinamismo e um contato mais forte com o mundo digital. Por isso, é preciso ouvir e dar essa chance aos jovens”, destacou.

Quem deseja começar um negócio, mas ainda não sabe como dar os primeiros passos, pode começar buscando conhecimento, fazendo pesquisas e investindo no preparo para os desafios que surgem tanto no início, quanto ao longo do processo do empreendedorismo.

“Quando a grande oportunidade surgir, é preciso estar pronto. Um negócio não é baseado simplesmente apenas numa ideia, ele precisa ser estruturado e, para isso, é necessário estudar”, aconselhou.

Incentivar o empreendedorismo, diminuindo a quantidade de burocracias e dando espaço e condições para a concretização de novos negócios pode ajudar diretamente na retomada econômica brasileira. Além disso, as soluções inovadoras colocadas em prática cooperam com o desenvolvimento do país.

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Por Instituto Millenium

Os desafios impostos pela crise econômica, juntamente com o sonho de conquistar a liberdade e a autonomia financeira, têm cooperado diretamente com o crescimento do empreendedorismo no Brasil. De acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizado com apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), 59% dos brasileiros desejam ter o próprio negócio.

Entre os jovens, empreender é um pouco mais desafiador, pois mesmo que apresentem ideias inovadoras com estratégias traçadas para colocá-las em prática, muitas vezes, surgem obstáculos na hora de buscar investimentos. Um exemplo é o caso da Amanda Tonon, de 22 anos, CEO da Kekala Custom Picole, que enfrentou dificuldades para conseguir aprovação de crédito para iniciar seu negócio.

“Infelizmente o mercado não enxerga com bons olhos o empreendedor jovem, principalmente quando se fala da questão de investimento inicial. O jovem não tem uma garantia para dar, nem uma experiência. Isso para mim foi um grande desafio. Eu recebi ‘não’ de grandes players do mercado financeiro que não apostaram nessa ideia”, contou.

Para driblar a situação e tirar os planos do papel, Amanda Tunon revela que precisou pensar em plano B e pedir o apoio da família para estruturar e seguir com o seu negócio. A partir do investimento recebido, o que era apenas uma ideia, tornou-se uma franquia com 30 unidades espalhadas pelo Brasil, tendo alcançado cerca de R$6 milhões em faturamento.

Para se diferenciar no mercado, a marca tem investido não apenas na qualidade do produto, mas também na apresentação ao cliente, pois assim, é possível haver uma divulgação espontânea na hora de consumir o produto. De acordo com Amanda Tunom, “é uma experiência muito ‘instagramável’, e assim é gerado um conteúdo para as redes sociais que acaba viralizando”.

Dar voz e ouvidos aos jovens é uma maneira de fomentar o empreendedorismo brasileiro. Com novas ideias sendo colocadas em prática, é possível encontrar outras possibilidades de fazer a economia girar.

“Estamos em um mundo em constante transformação, que exige soluções simplificadas para problemas cada vez mais complexos. O jovem tem esse dinamismo e um contato mais forte com o mundo digital. Por isso, é preciso ouvir e dar essa chance aos jovens”, destacou.

Quem deseja começar um negócio, mas ainda não sabe como dar os primeiros passos, pode começar buscando conhecimento, fazendo pesquisas e investindo no preparo para os desafios que surgem tanto no início, quanto ao longo do processo do empreendedorismo.

“Quando a grande oportunidade surgir, é preciso estar pronto. Um negócio não é baseado simplesmente apenas numa ideia, ele precisa ser estruturado e, para isso, é necessário estudar”, aconselhou.

Incentivar o empreendedorismo, diminuindo a quantidade de burocracias e dando espaço e condições para a concretização de novos negócios pode ajudar diretamente na retomada econômica brasileira. Além disso, as soluções inovadoras colocadas em prática cooperam com o desenvolvimento do país.

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