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ONU pressiona pelo fim do embargo americano à Cuba.

A Assembleia Geral da ONU condenou ontem o embargo americano contra Cuba por 187 votos a 3, além de 2 abstenções, num ritual que acontece anualmente e não tem nenhum efeito prático. O que chamou atenção, porém, foi a dura troca de acusações entre os representantes de Washington e Havana, quando os países sinalizam um lento degelo das relações. Este é o 18º ano consecutivo que o assunto é discutido […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2009 às 13h53.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h02.

A Assembleia Geral da ONU condenou ontem o embargo americano contra Cuba por 187 votos a 3, além de 2 abstenções, num ritual que acontece anualmente e não tem nenhum efeito prático. O que chamou atenção, porém, foi a dura troca de acusações entre os representantes de Washington e Havana, quando os países sinalizam um lento degelo das relações.
Este é o 18º ano consecutivo que o assunto é discutido na ONU, e, na primeira votação sob Barack Obama -que renovou no mês passado a legislação de embargo por mais um ano-, a rejeição ao embargo foi recorde. Somente dois países apoiaram os EUA: Israel e Palau. As duas abstenções foram de Micronésia e Ilhas Marshall.

*

O texto acima faz parte de uma matértia publicada na edição de hoje da Folha de São Paulo.

A discussão sobre o fim do embargo imposto pelos Estados Unidos à Cuba tem aumentado consideravelmente. Conforme lembra a matéria, nunca a rejeição à medida americana foi tão alta. Fatores como a saída de Fidel Castro e a chegada de Barack Obama, cujo perfil em nada lembra seu antecessor, George W. Bush, certamente influenciam nesses números.

Não há motivo para acelerar o fim do embargo. Obama tem razão em aguardar os primeiros passos de Cuba. Mais importante que o afastamento de Fidel é a aproximação de Cuba aos direitos humanos perdidos neste meio século de “Revolução”.

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A Assembleia Geral da ONU condenou ontem o embargo americano contra Cuba por 187 votos a 3, além de 2 abstenções, num ritual que acontece anualmente e não tem nenhum efeito prático. O que chamou atenção, porém, foi a dura troca de acusações entre os representantes de Washington e Havana, quando os países sinalizam um lento degelo das relações.
Este é o 18º ano consecutivo que o assunto é discutido na ONU, e, na primeira votação sob Barack Obama -que renovou no mês passado a legislação de embargo por mais um ano-, a rejeição ao embargo foi recorde. Somente dois países apoiaram os EUA: Israel e Palau. As duas abstenções foram de Micronésia e Ilhas Marshall.

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O texto acima faz parte de uma matértia publicada na edição de hoje da Folha de São Paulo.

A discussão sobre o fim do embargo imposto pelos Estados Unidos à Cuba tem aumentado consideravelmente. Conforme lembra a matéria, nunca a rejeição à medida americana foi tão alta. Fatores como a saída de Fidel Castro e a chegada de Barack Obama, cujo perfil em nada lembra seu antecessor, George W. Bush, certamente influenciam nesses números.

Não há motivo para acelerar o fim do embargo. Obama tem razão em aguardar os primeiros passos de Cuba. Mais importante que o afastamento de Fidel é a aproximação de Cuba aos direitos humanos perdidos neste meio século de “Revolução”.

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