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ONU condena a repressão violenta aos protestos na Líbia

O Diretor Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) das Nações Unidas, Juan Somavia,  divulgou nesta quinta-feira um comunicado condenando os líderes da Líbia pelo uso da violência letal contra manifestantes, sublinhando que o caso do país norte-africano é um exemplo do risco que correm os países que negligenciam problemas como o desemprego e a pobreza. “Os líderes da Líbia devem imediatamente pôr um fim imediato aos assassinatos em massa, […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 13h44.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h27.

O Diretor Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) das Nações Unidas, Juan Somavia,  divulgou nesta quinta-feira um comunicado condenando os líderes da Líbia pelo uso da violência letal contra manifestantes, sublinhando que o caso do país norte-africano é um exemplo do risco que correm os países que negligenciam problemas como o desemprego e a pobreza.

“Os líderes da Líbia devem imediatamente pôr um fim imediato aos assassinatos em massa, à violência em larga escala e a repressão desencadeada contra as manifestações pacíficas de pessoas que exercem seus legítimos direitos à liberdade de expressão e de reunião”, disse Juan Somavia.

“A grande preocupação da OIT é com a situação dos trabalhadores domésticos e dos migrantes e suas famílias no meio dessa crise humanitária, política e social. Seus direitos, vozes e dignidade devem ser respeitados. Isso inclui o respeito ao direito fundamental da liberdade de associação de empregadores e trabalhadores”, afirmou.

O pronunciamento de Somavia une-se ao do Secretário-Geral Ban Ki-moon que, na quarta-feira, condenou as ações do presidente da Líbia, Muamar Kadafi, contra os manifestantes, classificando-as como possíveis crimes contra a humanidade, e pediu a punição daqueles que vêm “derramando brutalmente” o sangue dos inocentes.

Somavia também pediu que condições “nacionais e internacionais” sejam criadas para uma resolução pacífica do conflito. “A vontade do povo deve ser ouvida, incluindo principalmente as organizações representativas de trabalhadores e empregadores”, disse ele.

A OIT destacou que a situação na Líbia demonstra que a pobreza, o desemprego e a falta generalizada de liberdades são um obstáculo importante ao desenvolvimento e, em alguns casos, podem colocar em grave risco a segurança nacional e internacional.

Fonte: UN News Centre

Leia também: Entidade pede que Obama combata os ataques aos direitos humanos na Líbia

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O Diretor Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) das Nações Unidas, Juan Somavia,  divulgou nesta quinta-feira um comunicado condenando os líderes da Líbia pelo uso da violência letal contra manifestantes, sublinhando que o caso do país norte-africano é um exemplo do risco que correm os países que negligenciam problemas como o desemprego e a pobreza.

“Os líderes da Líbia devem imediatamente pôr um fim imediato aos assassinatos em massa, à violência em larga escala e a repressão desencadeada contra as manifestações pacíficas de pessoas que exercem seus legítimos direitos à liberdade de expressão e de reunião”, disse Juan Somavia.

“A grande preocupação da OIT é com a situação dos trabalhadores domésticos e dos migrantes e suas famílias no meio dessa crise humanitária, política e social. Seus direitos, vozes e dignidade devem ser respeitados. Isso inclui o respeito ao direito fundamental da liberdade de associação de empregadores e trabalhadores”, afirmou.

O pronunciamento de Somavia une-se ao do Secretário-Geral Ban Ki-moon que, na quarta-feira, condenou as ações do presidente da Líbia, Muamar Kadafi, contra os manifestantes, classificando-as como possíveis crimes contra a humanidade, e pediu a punição daqueles que vêm “derramando brutalmente” o sangue dos inocentes.

Somavia também pediu que condições “nacionais e internacionais” sejam criadas para uma resolução pacífica do conflito. “A vontade do povo deve ser ouvida, incluindo principalmente as organizações representativas de trabalhadores e empregadores”, disse ele.

A OIT destacou que a situação na Líbia demonstra que a pobreza, o desemprego e a falta generalizada de liberdades são um obstáculo importante ao desenvolvimento e, em alguns casos, podem colocar em grave risco a segurança nacional e internacional.

Fonte: UN News Centre

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