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O voluntariado como um importante pilar para redução da desigualdade

Fundadora do Instituto Mara Gabrilli explica que o trabalho voluntário nos ajuda a desenvolver a cidadania

(Transforma Brasil/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2021 às 15h20.

A cidadania é o conjunto de direitos e deveres que um cidadão possui perante a lei. E esse conceito amplo, relaciona-se especialmente à nossa responsabilidade individual de assumir nosso papel de agente de construção e transformação da sociedade em que vivemos.

A empreendedora social, fundadora do Instituto Mara Gabrilli, e atual senadora, Mara Gabrilli (PSDB-SP), explica que uma das melhores maneiras de despertar o senso de cidadania nas pessoas é por meio do trabalho voluntário que, atrelado a políticas públicas e educação, é um importante pilar para a redução da desigualdade social e do aumento na qualidade de vida para todos.

“Quando comecei a trabalhar para melhorar a vida das pessoas com deficiência percebi que a vida de todo mundo melhorava junto. Afinal, uma calçada boa para um cadeirante ou um cego, é muito melhor para quem anda e enxerga, por exemplo. Quando a gente trabalha para melhorar a vida de uma parcela da população que é mais vulnerável, a vida de todo o restante fica melhor. E a ideia de voluntariado para mim tem tudo a ver com essa filosofia: no fim, quem ajuda sempre cresce junto”, destacou.

Leia também Excesso de burocracia impede até o desenvolvimento da cultura de filantropia no Brasil Cidadania e cidadão: além do mito

Infelizmente, no Brasil, o trabalho voluntário não é valorizado como deveria, como é o caso de países em que a maioria das empresas levam em consideração o voluntariado como atividade extracurricular e até critério para a contratação.

“As empresas levam em consideração, mas não são todas que levam esse requisito na política da empresa. Acredito que culturalmente precisamos evoluir neste sentido. Entender que há outras qualidades que se deve buscar em um candidato que pleiteia uma vaga em determinado cargo. Para muitas funções a experiência com o voluntariado só qualifica ainda mais a pessoa. Incorporar esse olhar na política das companhias é essencial para humanizar o quadro de colaboradores”, afirmou.

A senadora conta que sua experiência com o voluntariado nasceu quando ainda estava no primário, e acredita que esse seja um bom caminho para a valorização e estímulo desse tipo de trabalho no Brasil.

“Quanto mais cedo se entender a importância de ajudar o próximo, mais empatia geramos na sociedade. Veja o exemplo da inclusão na escola: quando uma criança convive com outra que tem deficiência, ela se torna um adulto muito mais apto a lidar com as diferenças. Não só isso, ela tende a ser um ser humano mais tolerante, mais humano, mais aberto à diversidade humana. Inserir o trabalho voluntário na vida das pessoas desde cedo é uma forma de ensinar valores que nem sempre estão presentes na sala de aula ou em disciplinas obrigatórias”, finalizou.

Para ser um cidadão, que é parte da solução para as mazelas sociais, é preciso se manter informado, entender o papel das instituições, fiscalizar os responsáveis e também ajudar na disseminação de conteúdos de qualidade para que cada vez mais pessoas também entendam o seu papel. Aqui no Instituto Millenium você encontra matérias, artigos , estudos e diversas outras ferramentas para exercer a sua cidadania plena e auxiliar os que estão a sua volta a exercer também.

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A cidadania é o conjunto de direitos e deveres que um cidadão possui perante a lei. E esse conceito amplo, relaciona-se especialmente à nossa responsabilidade individual de assumir nosso papel de agente de construção e transformação da sociedade em que vivemos.

A empreendedora social, fundadora do Instituto Mara Gabrilli, e atual senadora, Mara Gabrilli (PSDB-SP), explica que uma das melhores maneiras de despertar o senso de cidadania nas pessoas é por meio do trabalho voluntário que, atrelado a políticas públicas e educação, é um importante pilar para a redução da desigualdade social e do aumento na qualidade de vida para todos.

“Quando comecei a trabalhar para melhorar a vida das pessoas com deficiência percebi que a vida de todo mundo melhorava junto. Afinal, uma calçada boa para um cadeirante ou um cego, é muito melhor para quem anda e enxerga, por exemplo. Quando a gente trabalha para melhorar a vida de uma parcela da população que é mais vulnerável, a vida de todo o restante fica melhor. E a ideia de voluntariado para mim tem tudo a ver com essa filosofia: no fim, quem ajuda sempre cresce junto”, destacou.

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Infelizmente, no Brasil, o trabalho voluntário não é valorizado como deveria, como é o caso de países em que a maioria das empresas levam em consideração o voluntariado como atividade extracurricular e até critério para a contratação.

“As empresas levam em consideração, mas não são todas que levam esse requisito na política da empresa. Acredito que culturalmente precisamos evoluir neste sentido. Entender que há outras qualidades que se deve buscar em um candidato que pleiteia uma vaga em determinado cargo. Para muitas funções a experiência com o voluntariado só qualifica ainda mais a pessoa. Incorporar esse olhar na política das companhias é essencial para humanizar o quadro de colaboradores”, afirmou.

A senadora conta que sua experiência com o voluntariado nasceu quando ainda estava no primário, e acredita que esse seja um bom caminho para a valorização e estímulo desse tipo de trabalho no Brasil.

“Quanto mais cedo se entender a importância de ajudar o próximo, mais empatia geramos na sociedade. Veja o exemplo da inclusão na escola: quando uma criança convive com outra que tem deficiência, ela se torna um adulto muito mais apto a lidar com as diferenças. Não só isso, ela tende a ser um ser humano mais tolerante, mais humano, mais aberto à diversidade humana. Inserir o trabalho voluntário na vida das pessoas desde cedo é uma forma de ensinar valores que nem sempre estão presentes na sala de aula ou em disciplinas obrigatórias”, finalizou.

Para ser um cidadão, que é parte da solução para as mazelas sociais, é preciso se manter informado, entender o papel das instituições, fiscalizar os responsáveis e também ajudar na disseminação de conteúdos de qualidade para que cada vez mais pessoas também entendam o seu papel. Aqui no Instituto Millenium você encontra matérias, artigos , estudos e diversas outras ferramentas para exercer a sua cidadania plena e auxiliar os que estão a sua volta a exercer também.

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