O tal igualitarismo nivelador
Falamos muito sobre índices, mensuração de resultados, avaliações educacionais e no entanto, muitas das vezes, não somos capazes de ler estes dados além de sua objetividade. O post “Igualitarismo nivelador” no blog do Rodrigo Gurgel é muito lúcido à respeito: Os números foram divulgados ontem pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo: 82,5% dos alunos da 8ª série do ensino fundamental apresentam desempenho medíocre em língua portuguesa. Se […] Leia mais
Publicado em 11 de abril de 2009 às, 20h52.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h47.
Falamos muito sobre índices, mensuração de resultados, avaliações educacionais e no entanto, muitas das vezes, não somos capazes de ler estes dados além de sua objetividade.
O post “Igualitarismo nivelador” no blog do Rodrigo Gurgel é muito lúcido à respeito:
Os números foram divulgados ontem pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo: 82,5% dos alunos da 8ª série do ensino fundamental apresentam desempenho medíocre em língua portuguesa. Se essa é a realidade do ensino paulista, o que deve ocorrer, por exemplo, no estado mais querido de Nelson Rodrigues, o Piauí?
Ironia à parte, enquanto a escola seguir considerando as diferenças individuais não pela óptica do reconhecimento diferencial dos méritos, mas segundo a idéia marxista que advoga um igualitarismo nivelador, os índices continuarão piorando. A escola da progressão continuada é a escola do amorfismo. A ideologia que hoje norteia a educação no Brasil tenta esconder a verdade, mas não premiar o esforço, o empenho e, portanto, o mérito individual, serve apenas para criar cidadãos passivos e ignorantes.