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O que o Brasil poder aprender com Ludwig von Mises?

Helio Beltrão fala sobre a relevância do maior nome da Escola Austríaca de economia para o debate público brasileiro

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Instituto Millenium

Publicado em 18 de abril de 2019 às, 11h17.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=8Iley-vWNXo%5D

Para o presidente do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão, o marco do atual avanço das ideias liberais no Brasil é a multiplicidade de vozes na base da sociedade que as defendem. Se em algum momento na História do país as ideias pró-liberdade ganharam algum destaque pontual, através de nomes como o de Roberto Campos, hoje em dia elas se espalham de forma mais orgânica e popular, "longe do economês", acredita: "Há algo em torno de 2004, 2005 e 2006, entre elas a criação do Instituto Millenium, mas também essa garotada que se reunia em torno do Orkut, que passou a discutir uma nova visão de liberalismo, num linguajar mais amplo, capaz de falar aos corações das pessoas e remover as inconsistências do neoliberalismo".

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Beltrão recebeu a equipe do Instituto Millenium em seu apartamento no Rio de Janeiro para um bate-papo sobre a relevância do economista austríaco Ludwig von Mises — cujo nome estampa os cartazes "Menos Marx, Mais Mises" Brasil afora — para o debate público nos dias de hoje: "Eu costumo brincar de que a Escola Austríaca de economia deveria se chamar Escola Brasileira de economia porque se adequa muito à situação brasileira de alta intervenção do governo, de alta centralização de poder. O que Mises demonstra não de uma forma dogmática, mas em termos de ciência econômica, é que as intervenções do governo tendem a não funcionar, que o centralismo de decisão nas mãos burocratas e os monopólios por lei tendem a não ser eficientes. Esse é o erro que nós cometemos no desde sempre", explica. Assista à entrevista completa e inscreva-se no canal do Imil no YouTube!