O que acontece caso Michel Temer deixe o poder?
Luiz Felipe d'Avila, presidente do Centro de Liderança Pública, analisa cenários e diz o que deve ser prioridade para o governo
laizmartins1
Publicado em 22 de maio de 2017 às 16h35.
Última atualização em 23 de maio de 2017 às 16h39.
O que acontece caso Michel Temer deixe o poder? O presidente do Centro de Liderança Pública (CLP) e especialista do Instituto Millenium, Luiz Felipe d’Ávila, analisa as diferentes possibilidades caso a Presidência da República fique vaga com a renúncia, queda ou cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para d´Ávila, porém, a sociedade deve priorizar a cobrança pela aprovação das reformas em curso no Congresso. Ele explica que muitos parlamentares, além de reconhecerem a importância da modernização para a economia voltar a crescer, sabem do preço político que podem pagar nas próximas eleições: “A não aprovação das reformas significa o sepultamento político dos parlamentares em 2018, ninguém será reeleito em um Brasil com maiores taxas de desemprego e com a volta da inflação em um novo período de instabilidade”, afirma.
Ouça!
“O destino de Temer depende da capacidade de aglutinar sua base governista”
D’Ávila também fala sobre as possibilidades de uma debandada do bloco de apoio de Temer – o PSB foi o primeiro partido a romper com o governo após as revelações do empresário da JBS Joesley Batista – , mas destaca que dentro ou fora da base, os parlamentares precisam “entrar em sintonia” com a população:
“Se o parlamento conseguir assumir a rédea e votar as reformas ele estará em perfeita sintonia com o desejo da maioria dos brasileiros, que é ver o pais retomar a tríade do crescimento econômico, da retomada do empregos e do investimento, e da confiança no pais”, acredita. “Essa é uma excelente oportunidade para o Poder Legislativo se reaproximar da população e mostrar que, a despeito da crise politica, o parlamento continua em sintonia com a sociedade”.
Ouça!
O que acontece caso Michel Temer deixe o poder? O presidente do Centro de Liderança Pública (CLP) e especialista do Instituto Millenium, Luiz Felipe d’Ávila, analisa as diferentes possibilidades caso a Presidência da República fique vaga com a renúncia, queda ou cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para d´Ávila, porém, a sociedade deve priorizar a cobrança pela aprovação das reformas em curso no Congresso. Ele explica que muitos parlamentares, além de reconhecerem a importância da modernização para a economia voltar a crescer, sabem do preço político que podem pagar nas próximas eleições: “A não aprovação das reformas significa o sepultamento político dos parlamentares em 2018, ninguém será reeleito em um Brasil com maiores taxas de desemprego e com a volta da inflação em um novo período de instabilidade”, afirma.
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“O destino de Temer depende da capacidade de aglutinar sua base governista”
D’Ávila também fala sobre as possibilidades de uma debandada do bloco de apoio de Temer – o PSB foi o primeiro partido a romper com o governo após as revelações do empresário da JBS Joesley Batista – , mas destaca que dentro ou fora da base, os parlamentares precisam “entrar em sintonia” com a população:
“Se o parlamento conseguir assumir a rédea e votar as reformas ele estará em perfeita sintonia com o desejo da maioria dos brasileiros, que é ver o pais retomar a tríade do crescimento econômico, da retomada do empregos e do investimento, e da confiança no pais”, acredita. “Essa é uma excelente oportunidade para o Poder Legislativo se reaproximar da população e mostrar que, a despeito da crise politica, o parlamento continua em sintonia com a sociedade”.
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