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No Irã, a luta pela liberdade de expressão

No Estadão: Internautas lançam campanha para confundir censura iraniana “Após sucessivos bloqueios do Twitter pelo governo iraniano depois das eleições presidenciais, os usuários do serviço de microblogs lançaram nesta terça-feira, 16, mais uma ação de resistência à censura. Além da divulgação de proxys alternativos para a conexão – “máscaras” que escondem a nacionalidade do internauta -, agora ganha força no site uma campanha que pede que todos os perfis tenham […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2009 às 03h47.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h32.

No Estadão: Internautas lançam campanha para confundir censura iraniana
“Após sucessivos bloqueios do Twitter pelo governo iraniano depois das eleições presidenciais, os usuários do serviço de microblogs lançaram nesta terça-feira, 16, mais uma ação de resistência à censura. Além da divulgação de proxys alternativos para a conexão – “máscaras” que escondem a nacionalidade do internauta -, agora ganha força no site uma campanha que pede que todos os perfis tenham Teerã, capital iraniana, como cidade natal, e ajustem a data de acordo com o horário do Irã. A medida serviria para confundir os censores iranianos, que têm reprimido protestos também na internet.
Com o trabalho dos jornalistas estrangeiros vetado por Teerã, o Twitter, blogs e outras redes sociais se tornaram as principais fontes de informação sobre a crise política que tomou o país depois da votação de sexta-feira. Mir Hossein Mousavi, candidato moderado que alega ter sido vítima de fraude pelo presidente e candidato à reeleição Mahmoud Ahmadinejad, usa sua página no Twitter para divulgar mensagens de resistência e pedir apoio da população. Nesta terça, até uma coletiva de imprensa foi marcada através do site.”

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“Após sucessivos bloqueios do Twitter pelo governo iraniano depois das eleições presidenciais, os usuários do serviço de microblogs lançaram nesta terça-feira, 16, mais uma ação de resistência à censura. Além da divulgação de proxys alternativos para a conexão – “máscaras” que escondem a nacionalidade do internauta -, agora ganha força no site uma campanha que pede que todos os perfis tenham Teerã, capital iraniana, como cidade natal, e ajustem a data de acordo com o horário do Irã. A medida serviria para confundir os censores iranianos, que têm reprimido protestos também na internet.
Com o trabalho dos jornalistas estrangeiros vetado por Teerã, o Twitter, blogs e outras redes sociais se tornaram as principais fontes de informação sobre a crise política que tomou o país depois da votação de sexta-feira. Mir Hossein Mousavi, candidato moderado que alega ter sido vítima de fraude pelo presidente e candidato à reeleição Mahmoud Ahmadinejad, usa sua página no Twitter para divulgar mensagens de resistência e pedir apoio da população. Nesta terça, até uma coletiva de imprensa foi marcada através do site.”

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